segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Cap: 12 Problemas na Grande Capital - questões- 6º A, B e C.

1. - O processo de conquista não beneficiou igualmente todos os cidadãos romanos.
- alguns se apoderaram das riquezas mais do que outros.
- a nobreza romana é que tinham a posse das terras públicas, provocando o inchaço da população urbana por falta de terra.

2. Em relação à redistribuição das terras públicas que haviam sido apossadas ilegalmente, os irmãos Graco propuseram uma “ reforma Agrária”, que neste caso, significava uma ampla redistribuição das terras públicas romanas. Grande parte da nobreza que havia se apropriado dessas terras reage violentamente, resultando no assassinato de Tibério e no suicídio de Caio.
3. O membro principal do Primeiro Triunvirato foi Júlio César. Ele buscou centralizar o poder ao máximo em suas mãos, e acumulou vários cargos importantíssimo na estrutura política romana. Porém quando passou a pretender que seu poder fosse vitalício e hereditário, a força oposicionista que não aceitava suas pretensões promoveu seu assassinato em 44 a.c.
4. Otávio Augusto. Em seu governo, a sociedade foi reorganizada, dividida em três partes, não mais segundo o nascimento ( de família tradicional ou não), mas segundo a quantidade de riqueza que possuíam. Augusto sabia que as maiores forças existentes em Roma eram os plebeus e os militares. Por isto trabalhou para profissionalizar o exército, que chegou a contar com mais de 50 legiões, com aproximadamente 6.000 legionários( soldados) em cada uma.
5. A política do pão-e-circo consistia na distribuição de gêneros alimentícios a preços muito baixos e muitas vezes gratuitamente, oferecendo também atrações gratuitas voltadas ao entretenimento plebeu. O trigo, um dos alimentos mais distribuídos gratuitamente, vinha dos grandes celeiros egípcios que haviam sido conquistados com a vitória de Otávio sobre Marco Antônio. Dentre as atrações públicas gratuitas estavam as lutas de gladiadores. O grande objetivo dessa política era manter a plebe distraída e sem fome. Deste modo pensariam muito menos nas condições de vida que enfrentavam, diminuindo grandemente a possibilidade de revoltas.
6. Os gladiadores quase sempre eram de origem pobre, muito deles escravos, que encontravam na luta um meio de ficar famosos ou alcançar a liberdade. Havia pelo menos quatro tipo de gladiadores, porém nenhum deles era acorrentado nem obrigado a lutar mais de 2 ou 3 vezes em só dia. Era um jogo de vida ou morte, arriscar a própria vida em busca de melhores condições de existência.
7. Porque todas atividades econômicas dependiam profundamente da mão-de-obra escrava, que estava presente nos campos ( produção agrícola) e nas cidades (atividades de todos os tipos , como empregados, carregadores). Até mesmo em serviços que exigiam habilidades específicas ( como ferreiros, marceneiros e outros mais), era comum encontrar escravos.
8. O fim do Império Romano envolve vários processos. Tiveram fatores internos e externos. Como: mudanças nas estruturas econômicas, políticas, militares e até mesmo culturais, invasões dos bárbaros.
- escravismo.
- o crescimento da religião cristã.
- a diminuição dos escravos.
- aumento dos impostos.etc.
Pág: 194. – Defenda suas idéias:
- O problema dos sem terras e a falta de terra no Brasil. A má distribuição de terras é o grande problema . O governo precisa fazer uma boa redistribuição de terras , assim eliminaria uma boa parte dos problemas. Mas não é bem isso que acontece.

O que você vê ?
- O Coliseu como um dos espaços públicos de luta de gladiadores. Os gladiadores usavam os capacetes quando usavam em lutas. Eram considerados como uma diversão para os romanos.

Pág: 196.
1. Ele teve oportunidade de enriquecer por meio de atividades ligadas sobretudo ao comércio. No entanto, apesar dessas oportunidades, ele nunca chegaria a ter o mesmo status de um romano que nasceu livre.
2. As diferenças entre a escravidão de Roma e do Brasil, destaca-se o forte elemento étnico do escravismo moderno. Em Roma apresentou a possibilidade de ascensão social entre os romanos eram maiores. No Brasil, os negros ainda sofrem preconceitos , muito difícil alcançarem um espaço melhor na sociedade.

Pág: 197
1. Existem um grande problema habitacional nos grandes centros urbanos. Ex: existem grandes favelas que facilitam a formação de focos de incêndio.
2. Eles queriam que a plebe ficasse distraída, sem fome e com isso, ninguém faria conflitos e revoltas, pois tudo estaria bem.

domingo, 3 de outubro de 2010

Cap: 15 - A Colônia Brasileira e o Doce Sabor do Açúcar- 7º Ano - 2010.

1) O Brasil passou a ter um governo-geral, com sede em Salvador.
O Brasil como colônia, tinha como finalidade, abastecer e enriquecer a metrópole (Portugal) .
O país que possuía colônia era chamado de Metrópole .
As relações que o Brasil tinha com Portugal era um “ pacto colonial”, tudo que produzia na colônia era exclusivamente mandado para a metrópole ( Portugal).
A colônia produzia produtos agrícolas, metais preciosos( ouro, prata). A metrópole fornecia a colônia ferramentas, pequenas máquinas, tecidos etc.
O governo português transportava os produtos em seus próprios navios, para que não acontecessem contrabandos. Mas navios estrangeiros chegavam ao Brasil sem que fossem controlados.

2) Nessas terras cultivava-se um tipo de produto próprio para exportação e usava-se o trabalho escravo ( plantation) .
A coroa portuguesa estava interessada em manter plantio de vários produtos, para garantir a colônia o consumo interno. O plantation( cultivo de uma produção), contrariava a intenção da coroa portuguesa.
O nordeste brasileiro se tornou a região mais importante e lucrativa para o governo português, pois foram preparados os maiores engenhos.


3) Na colônia brasileira a autoridade máxima era o governador-geral = prestava contas a Portugal.
Os capitães donatários = administravam as capitanias.
A sede do governo nas vilas e cidades = Câmaras Municipais. Quem participavam era os homens bons, proprietários de terras.
A Câmara municipal controlava suas próprias finanças, arrecadavam impostos, nomeavam juízes, julgavam crimes, cuidavam das ruas e locais públicos etc.
Em Belém e São Paulo ,as câmaras organizavam expedições para escravizar índios.


4) É comum se ouvir que os índios não eram adaptados ao serviço escravo da lavoura, pois exigiam muitas horas de trabalho. Já os africanos possuíam um espírito mais resistente ao trabalho agrícola. Não é bem assim... quisera nós pudéssemos ter horas reservadas ao descanso, talvez teríamos mais saúde e disposição.
Os portugueses já se utilizavam do cultivo de cana-de-açúcar, tendo como escravos os africanos.
Algumas causas da substituição dos indígenas por africanos:
- a diminuição de índios após a colonização, trazidos por doenças e guerras.
- a dificuldade dos africanos se rebelarem pela distância de sua terra natal.
- o catolicismo, promover o aumento na América.
- os jesuítas organizavam as aldeias, seguindo as regras católicas.
- o comércio de conseguir comprar e vender os africanos aos colonos no Brasil.
- o lucro dessas vendas voltava para coroa portuguesa, por meio de impostos dos comerciantes.


5) É retirado açúcar da beterraba, cana-de-açúcar. No século XV a cana-de- açúcar veio da Índia. Apenas os ricos podiam consumir açúcar na Europa, pois era muito caro. O interesse pelo açúcar na Europa levou os portugueses a plantar a cana em suas colônias.
Os lucros pelo comércio do açúcar era vantajoso e os colonos tinham engenhos na América, então começou a produção do açúcar nos engenhos.


Engenho- A produção do açúcar:
- plantações= canavial, onde era plantado a cana.
- moenda= local onde a cana era moída- separavam o caldo do bagaço - feito pelas mulheres.
- caldeira= era colocado o caldo, fervido até engrossar.- fazer esse processo várias vezes até virar o melaço.
- melaço= era colocado em tachos para esfriar, mexendo para engrossar mais. Formando então os cristais de açúcar.
- casa de purgar= o melaço era levado em recipientes de madeira , colocados em forma de barro, de madeira ou metal. Depois de alguns dias poderia ser aberto.
Saía um líquido que servia de alimento para os escravos e na fabricação de aguardente ( pinga).Mais alguns dias era possível obter o açúcar mascavo.( cor mais escura). Alguns produtores queriam o açúcar branquinho, por isso utilizavam outras técnicas, para clarear.
Após ser quebrado em pedaços, ficava exposto ao sol, encaixotava para a venda.
- casa de engenho= onde se produzia o açúcar.
- roça= onde se plantavam os alimentos.

Casa Grande =Onde vivia o senhor de engenho e sua família.
Senzala= onde moravam os escravos.
Capela= realizavam atividades religiosas.

Os engenhos crescia grandemente nos séculos XVI e XVII. Em Pernambuco havia 23 engenhos, após 60 anos foi para 121 engenhos.
O Nordeste se tornou o maior produtor Mundial de Açúcar.

6) Para funcionar os engenhos, era preciso de trabalhadores, animais e equipamentos. Muitos investiam nesses equipamentos, outros faziam empréstimos para comprar os produtos e outra parte tinha seus recursos, adquirindo sem problema nenhum.
Era preciso derrubar a mata e preparar o plantio. Era um trabalho muito difícil, pois as matas eram fechadas. Era cultivado mudas de cana e formavam-se as principais instalações do latifúndio.
Os escravos eram obrigados a fazer qualquer tipo de trabalho. Os Feitores, vigiavam os escravos e qualquer coisa eram castigados. O trabalho deles eram os mais pesados, difíceis, correndo riscos de perderem braços nas moendas, queimaduras nas caldeiras. O trabalho começava as 5 da manhã até as 6 da tarde, trabalhando até 18 horas por dia.
Cada engenho produzia entre 75 e 150 mil toneladas do produto, por ano.
Nos engenhos haviam homens livres, brancos e pobres. Entre eles encontravam feitores, ferreiros, carpinteiros, sapateiros, alfaiates, pedreiros, pescadores, entre outros.
Pequenos proprietários, comerciantes, artesãos eram independentes e produziam para abastecer o comércio local.
Eram transportadas para o litoral embarcadas em navios para a Europa. Para levar o açúcar a Portugal demorava 3 meses, recolhiam as taxas para a coroa portuguesa.


7) Autoridade máxima dentro de um engenho era o senhor de engenho. Era o dono das riquezas e da fazenda.
Patriarcal, era a sociedade dos engenhos, pois a autoridade do senhor era muito grande em cima dos filhos e da mulher. Ex: decidiam com quem os filhos casariam.
A educação era muito rígida, até pra fazer a primeira barba era preciso pedir permissão ao pai. Os meninos eram treinados a comandar o engenhos e aqueles que sabiam ler e escrever eram mandados para o colégio dos jesuítas. Os filhos mais velhos iam estudar em Portugal, isso em alguns casos.
Quanto as meninas, a vigilância era muito grande, só se casariam a partir dos 12 anos e com quem seu pai aprovava. ( com filho de outro senhor, é claro). Os meninos a partir dos 14 anos.
Em caso de traição das mulheres ela deveria ser castigada , podendo ser morta ou forçá-la a viver em um convento português, para não sair mais de lá.
Havia muitas mulheres das áreas mais pobres, que eram chefes de família. Eram responsáveis pelo sustento e a criação dos filhos.

Além do açúcar, outros produtos foram importantes no Brasil. O fumo era produzido na região baiana ( recôncavo baiano). Houve também a produção de arroz, mandioca, milho e algodão.
Inicialmente a criação de gado foi nos engenhos, depois foi avançando para outras regiões como, Piauí, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará entre outras.


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