domingo, 8 de maio de 2011

Mód: 11 – Materialismo Histórico- 2º M - sociologia

 A origem capitalista e a expansão pelo mundo contemporâneo é preciso entender que a história e a sociologia andam juntas.
1. Origens do Capitalismo:
 Existe um consenso de que o capitalismo nasceu da derrocada do sistema feudal.
Sistema Feudal:
 Vida Rural = devido às guerras no período Romano e Franco, as cidades se encolheram. Deixaram de ser o centro econômico, político e cultural da Europa Ocidental.
 Economia de Subsistência = a economia , o comércio decaiu, servindo apenas local. A falta de estrutura de transporte, deixando o comércio precário.
Sistema Feudal:
 Vida Rural = devido às guerras no período Romano e Franco, as cidades se encolheram. Deixaram de ser o centro econômico, político e cultural da Europa Ocidental.
 Economia de Subsistência = a economia , o comércio decaiu, servindo apenas local. A falta de estrutura de transporte, deixando o comércio precário.
 Monopólio Cultural Católico = a igreja domina culturalmente a Europa. As escolas, e igrejas divulgavam o pensamento dominante.
 As Cruzadas = marcaram o desenvolvimento capitalista . As guerras entre cristãos e muçulmanos, os mercadores encontraram oportunidades de crescer.
 Embora houvessem uma motivação religiosa, a igreja viu nas cruzadas um
Motivo de lucrar com a conquista da Terra Santa.
 Filhos bastardos de nobres se aventuravam em busca de terras e riquezas.
 A população lutavam em nome de Cristo.
 O encontro dos cristãos e muçulmanos aconteceu uma abertura dos “ horizontes culturais”. Ex:
- Cristão europeu : pratos de madeira e metal.
- Pouca higiene com as mãos.
- Usavam tecidos rústicos ou pele de animais.
- Dormiam no chão ou cama simples.
- Moravam em castelos ou casas de pedra, tronco e barro.
- Os orientais:
- Tinha muita higiene.
- Usavam seda, porcelana, especiarias, medicina e filosofia milenar ( passado).
- Com o tempo surgiram as Feiras, um pequeno comércio entre os feudos, levando mais tarde surgir o dinheiro.
- Burgos e cidades:
- Por causa do crescimento do comércio, os comerciantes estavam a procura de um lugar , para instalarem as feiras.
- O terreno plano, bom para o transporte, com abastecimento de água e perto de um burgo(local que oferecia segurança).

 Muitas cidades surgiram ao redor dos burgos, sendo muradas depois.
 O mundo urbano foi se sobressaindo e os habitantes passaram a ser chamados de burgueses.
 Ideias novas surgiram e o mundo rural, já não respondia às novas necessidades.
 Muitos servos fugiam do campo para a cidade em busca de novas oportunidades
 O Estado: houve muita resistência aos novos costumes.
 A burguesia necessitava de apoio político e social que ajudassem no comércio.
 Os reis percebendo isso, estabelece uma união ( rei + burguesia = absolutismo).
 A igreja se adaptou as mudanças legalizando ser uma atividade honrada e legítima ( reforma protestante).
 As leis foram criadas para proteger o comércio. Precisavam conquistar mais mercados e fontes de mercadorias.As navegações se tornaram uma potência global.
 Acumulação primitiva de capital, possibilitou muito dinheiro para aplicar em técnicas de produção( revolução industrial).
 A educação foi restrita a divulgar novos valores.
 Com passar dos tempos, a burguesia perde o apoio dos reis.
 O poder está em mãos dos reis, tornando-se absolutistas.
 O Liberalismo : Alguns filósofos passam a defender um Estado Liberal.
 A razão e a liberdade aparecem para se adequarem a política às necessidades mercantis e industriais.
 Discurso do burguês:
 Liberdade de imprensa.
 Propriedade privada.
 Igualdade jurídica.
 Participação política.
 Respeito a Constituição e um Parlamento.
Ex: revolução inglesa, revolução industrial, revolução americana, revolução francesa.

2. Karl Marx: o revolucionário :
 Marx era o maior inimigo da burguesia, filho de advogado judeu, se graduou em melhores Universidades.
 Interessado em história, filosofia, direito, artes e literatura, queria se tornar um professor, do qual nunca lecionou.
 Desempregado, passou a ser jornalista, denunciando as condições desumanas dos camponeses.
 Seus artigos levaram o governo fechar o jornal e expulso da Alemanha, da França.
 Na Bélgica, começa a lutar pelos trabalhadores, vai para Londres expor sua opiniões ( livro Manifesto Comunista).Também vai expulso .
 A Inglaterra ( berço do capitalismo),é o país mais avançado da época.
 Seu grande amigo Fredrich Engels, com quem dividiu muitos escritos
 Após perder sua filha e esposa, muito abalado também morre.
 Deixou um legado de lutas, que levou metade do mundo ao Socialismo. Foi o intelectual mais lido e odiado no século XX.

3. O Materialismo histórico e a dialética:
Existe uma divisão na filosofia ocidental.
 O idealismo e o materialismo.

 Idealismo = afirma que as ideias, a razão e o pensamento têm prioridade sobre os objetos, isto é, sobre a matéria sensível. Ex: as ideias são mais reais que os objetos.
 Materialismo = é o inverso. Parte do objeto para matéria sensível para as ideias, o pensamento e a razão.
 Marx não abraçou o materialismo filosófico de sua época, mas propôs um materialismo novo( uma revolução).
A dialética de Hegel :
 Georg Wilhelm Friedrich Hegel, afirmava que todas as coisas humanas, tudo no Universo era regido por um espírito absoluto.
 Na Antiguidade clássica, a dialética era entendida como filosofia, arte de debater as ideias, capacidade de opor uma ideia a outra.
 A definição da dialética é:
Tese é confrontada por Antítese (afirmação) (negação)
buscando o que é real = surge uma Síntese.
Assim por diante.
A dialética Marxista:
 Marx aceita a ideia que o Universo é regido por uma dialética( nega o espírito), aqui começa a materialidade de Marx.
 Diz que a economia é o real para o ser humano.
 Diz que a produção humana , a forma de como é produzida a subsistência é que define o ser humano.
 Rejeita que as ideias definem o ser humano.
 A economia é definida como o objeto material que define a consciência do ser humano.
 O material( produção) influencia as ideias e estas por sua vez, influenciam o material.
A Concepção dialética da história:
 Segundo Marx, a “luta de classes”, é o motor da história.
 Diz que a luta entre o opressor e o oprimido é que promoveram o progresso da humanidade.
 De cada luta dessas nascia um novo tipo de sociedade.
 Diz que a dialética é materialista porque na economia, na produção,e no trabalho que o ser humano constrói sua históriaAo mesmo tempo que Marx e Engels estudavam como a dialética operavam, isto é, como ocorreram as lutas sociais através dos tempos eles propunham uma sociedade mais justa e humana.
 Nessa teoria não houve espaço pra Deus, pois o homem seria capaz de resolver os seus problemas.
 4. Modo de produção:
 O modo de produção é a forma de se produzir dentro de uma sociedade em determinado tempo.
 Duas características do modo de produção : igualitário ou desigual.
 Igualitário = uma sociedade igual.
 Modo de produção igualitário :
- Força de Trabalho= força física e mental do trabalhador ( produção acontece).
- Instrumentos de Trabalho= ferramentas e máquinas que o ser humano cria para trabalhar.
- Objeto de Trabalho= matéria-prima na qual o ser humano trabalha.
- Sem esse conjunto, a produção humana é uma impossibilidade quase que total.
- Percebe-se que todo trabalho humano para produzir sua subsistência advém da luta, de uma dialética com a natureza.
- A matéria-prima é retirada da natureza.
- O conjunto formado pela força de trabalho, pelos instrumentos e pelo objeto de trabalho forma as formas produtivas.
- Essas forças de trabalho são cumulativas, de geração a geração.
- Como saber em que estágio de desenvolvimento se encontra nossa sociedade ? Pág: 26.
- Os instrumentos de trabalho são chamados de meios de produção.
- força de trabalho A força de trabalho
Forças age dialeticamente
Produtivas - instrumentos de trabalho sobre os
Meios de meios de
- objeto de trabalho produção produção.
 Se os meios de produção pertencer a todos, é uma sociedade igualitária.
 Se os meios de produção estiverem nas mãos de poucos,é uma sociedade desigual.
 A interação proposital e econômica entre os homens é que forma a sociedade. Quando produzem e repartem os meios de produção.
 A sociedade apresentou vários modos de produção.
 Modo de Produção comunista Primitivo = é uma forma de organização econômica e social muito simples.
 O trabalho agrícola e artesanal tinha a necessidade de suprir subsistência do grupo.
 Modo de produção asiático = era caracterizado por uma sociedade composta de servos submetidos à exploração de um governante divino.
 Modo de produção Escravista = os escravos passam a ser modo de produção, como se fossem ferramentas. Os senhores é que tinham o direito de mandar.
 Modo de produção Feudal = gerou uma sociedade estamental, agrícola e de subsistência. Os servos explorados eram dominados pela tradição e pela religião.
 Modo de Produção Capitalista = um confronto capitalista e os donos dos meios de produção, entre o lucro e a propriedade privada. Um Estado com muitas desigualdades.
 Modo de Produção socialista = deixam de existir desigualdades sociais, pois os meios de produção são de todos. O Estado não é necessário.
 Um modo de produção que ainda não se realizou concretamente.
 O ponto chave do marxismo é a pessoa que vende sua força de trabalho receberá em troca um salário. O comprador da força de trabalho receberá o lucro.
 Classe = é definida pela posse ou não dos meios de produção.
 Para Marx a definição de classe é a partir da produção e na distribuição da renda ou produto.
 Burguesia = proprietários dos meios de produção, que conseguiram sair de servos , formando mercadores nas cidades
 Fizeram a revolução industrial e hoje são os empresários e industriais capitalistas.
 Proletários = são vítimas que perderam suas ferramentas de trabalho, tiveram que vender sua mão de obra nas cidades (operários).
A Luta de classes:
 Essa dialética entre as classes pode ser observada desde muito cedo, entre os sacerdotes, guerreiros, camponeses livres, patrícios, plebeus, feudais, servos e nobres, capitalismo, burgueses e proletários. A burguesia foi uma classe revolucionária, pois transformou o mundo, foi criando os elementos para sua própria superação.
 Com o capitalismo nasceu uma nova classe revolucionária, o proletariado, capaz de destruir a burguesia, seu modo de vida e inaugurar um novo modo de produção e uma nova sociedade.
 Diz Marx para os proletários: se unem.

Mód: 3 – A Sociologia Pré-Científica- sociologia-1º M

Constante crescimento:
• Conhecimento é a experiência vivenciada.
• Deve-se ter em mente não só buscar o eu, mas o encontro de outros nos caminhos pela vida.
• A sociologia proporciona o real, sem fantasias, sem utopias, a fim de transformar a realidade absoluta num constante crescimento.

• O positivismo e o renascimento,é possível dizer que os autores tiveram a coragem de dar um passo à frente de seu tempo, e ousaram impor regras diante daquela sociedade, pra ser mais justa.
• O que importa é utilizar a reflexão, o pensar, não imitar moldes preestabelecidos, para transformar efetiva.
• Para transformar é preciso ter uma base de conhecimento a ser transformado.
2. Renascimento e o espírito especulativo:
• O renascimento foi considerado um período de transformar a sociedade.
• A identidade das pessoas estavam baseadas na vida comunitária e familiar e foram substituídas pelo individualismo.
• As questões sagradas foram substituídas por questões imediatas e materiais
• O renascimento promoveu a cultura o gosto pelo saber.
• Houve muita turbulência, muitos conflitos causaram a falta de unidade política e religiosa.
• Muitos exílios, condenações e escravidão.
• O mundo se tornou independente da religião.
• Agora,precisava analisar e criticar a realidade, e não mais encarar como um castigo divino.
• A vida passou ser uma escolha.
• O ser humano se tornou dono de suas ações do seu destino e não mais preceitos estabelecidos pela igreja.
• O dogma do livre-arbítrio.
• A ciência e a arte se voltam para a realidade concreta.
• A burguesia comercial se tornou mais forte com interesses novos, renovando o pensamento do povo.
• A reflexão social influenciou a literatura, a pintura, a filosofia e muitos escritores surgem:
- Thomas Morus ( Utopia)
- Tommas Campella ( A cidade do Sol)
- Francis Bacon ( Nova Atlântida)
Os filósofos tentaram imaginar uma sociedade perfeita, assim como Pltão uma sociedade justa.
Nicolau Maquiavel aborda a ciência política.
• Maquiavel mostra como o soberano deve agir para alcançar e preservar o poder, manipulando o povo.
• Maquiavel diz que o desenvolvimento do pensamento é conhecer como a realidade se apresentava e não ficar imaginando como deveria ser.
• Por isso o ser humano aparece na literatura como resultado das condições econômicas e políticas e não do seu credo ou religião, como no renascimento.
3. A Formação do Pensamento Burguês:
• O sistema de troca está inserido no conceito de produção e de troca, por causa de mercadorias para consumo.
• O lucro praticado pelos burgueses é contra os valores do mundo medieval.
• O lucro é acumulação do capital.
• A ideia de usar o lucro, surgiu na antiguidade, quando apareceu o dinheiro nas atividades comerciais . Essa atividade do lucro ainda era pouco utilizada, era tido como ilegal.
• Era preciso que a produção fosse mais organizada.
• O iluminismo sucedeu o renascimento, trazendo novas ideias da vida social e de coletividade.
• A nação teve uma expansão territorial, em que a burguesia obtinha o controle sobre o mercado.

• A sociedade precisava melhorar as condições de existência, em relação de vida e da sobrevivência humana, com o objetivo de aumentar a quantidade dos consumidores.
• Precisava alterar os hábitos sociais e construir uma recepção melhor diante das tecnologias.
• O período iluminista teve a tendência de libertar-se das amarras estabelecidas pelas monarquias, que não permitiam a livre iniciativa.
• Rosseau colaborou com o iluminismo e propôs um Estado governado de acordo com a vontade geral do povo.
• Capaz de oferecer igualdade legal a todos os cidadãos.
• Um Estado voltado para o bem comum e a vontade geral e democrática.
• Para Rosseau, o homem nasce bom e sem vícios, mas depois é pervertido pela sociedade civilizada.
• Para Locke, a sociedade era o resultado idealizador também do iluminismo, da livre associação entre os indivíduos de razão e vontade ( liberdade individual).
• Locke é considerado o “ pai do iluminismo”. Representa o individualismo contra o poder da monarquia.
• Para ele o indivíduo, ao nascer, não tem qualquer ideia, e sua mente é como uma tábula rasa.
• O conhecimento é adquirido por meio dos sentidos e processado pela razão.

Mód: 3- Metafísica- 1º M - filosofia.

 A pessoa ser de um grupo social nem sempre corresponde a realidade.
 Portanto precisamos refletir, questionar melhor do ser que somos.
1. Filosofia do ser:
 Heráclito disse: que o ser está sempre sendo. ( alguma coisa)
 Parmênides disse: que o ser é sempre aquilo que é.
 Os números, círculos e triângulos são seres matemáticos,que não mudam, nem se transformam, nem morrem, mas são percebidos por todos nós.
 Agora os seres humanos, são vistos das formas mais variadas entre as pessoas.
 Por que isso?
 O que muda e não muda?
 Essas perguntas intrigam a ontologia (descobrir supostas existências do ser.)
 No aristotelismo, a metafísica investiga as realidades que transcendem a experiência sensível.
 É reconstruída sobre os pilares da investigação argumentativa em torno da divindade , como a causa de todos os outros seres.
 Kant,diz que a metafísica se tornou o estudo das leis e formas que constituem a razão,o fundamento do raciocínio.
 As pesquisas ontológicas eram suprassensíveis acerca de Deus e do ser do homem.
 Resumindo a metafísica é, uma tentativa de compreender a ontologia, e a teologia .
 Quando refletimos o modo como os seres existem, a essência e sua existência, as formas desses seres no espaço e no tempo, estamos no campo da metafísica ou ontologia.
Aristóteles:
 Movimento ( devir): é a dinâmica da própria vida caracterizada por qualquer mudança que o ser realize ou sofra.
Ex: - A dinâmica do deslocar-se : implica no levitar de uma pena, na decolagem do avião, no subir, no descer, no deslocamento de uma moto ou cair da bicicleta.
- Mudança qualitativa: mudanças que afetam a qualidade do ser, transformando sua aparência e muitas vezes sua essência.
 Ex: saúde para a doença;
 Doença para a saúde;
 Ignorância para sabedoria;
 Sabedoria para ignorância;
 Namorados que terminam;
 Casal que começa a namorar;
 Embrião que se torna bebê;
 Líquido que se torna gasoso.
 Transformações quantitativa: quando um ser engorda e emagrece, aumenta na juventude ou diminui na velhice.
 Quando dois se transformam em um ou quando um se transforma em dois.
 A alternância entre agir ou resultar da ação: é toda mudança em que um ser passe da ação á passividade e vice-versa.
Ex:- quando admiramos e somo admirados;
- Quando avaliamos e somos avaliados;
- Quando tocamos e somos tocados;
- Quando estudamos e somos estudados;
- Quando amamos e somos amados. Mudanças do surgimento e do desaparecimento: caracteriza-se pelos movimentos do surgir, corromper-se e morrer.Aqui se encerra nosso nascimento e todas as vivências.
- Para Aristóteles, o devir se apoia no ser que é múltiplo , está sempre se tornando diferente do que era.
- A mutabilidade é inerente somente ao ser divino – aquele cuja existência é eterna, imperecível, perfeita, conhecida pela razão e que é superior a todos nós.
A metafísica Cristã:
 Surgiu na Idade Média uma forte tendência para uma síntese filosófica entre os filósofos gregos e o cristianismo.
 A síntese cristã, apresenta o homem como criatura de Deus, formado à Sua imagem, que apesar do pecado, recebeu dádiva de Deus.
Ex: pode amar, criar, perdoar, se reconstruir, fundado na graça de Deus.
 A filosofia grega: a razão na sua alta intuição intelectual, pode se aperfeiçoar ao ponto de descobrir o verdadeiro Ser, sem nenhum amparo sobrenatural. Diz que a cristã, a razão humana é corrompida e incapaz de descobrir a verdade .
 Na Metafísica Grega: deus era uma força racional, impessoal e imaterial.
 Na Metafísica Cristã:Deus é pessoal e Se revela aos que nEle creem.Seus atributos são eternidade, perfeição, imutabilidade, onisciência e onipotência.
Agostinho:
 Entendeu que o homem foi criado bom, mas com possibilidade de se tornar mau, pois foi dado o livre arbítrio.
 Foi dado a capacidade de escolher entre pecar e ou não, mas ele escolheu pecar.
 Com isso tornou-se necessária uma obra de graça perfeita para que o homem pudesse chegar ao Ser Supremo (Deus).
 Portanto cada geração passada, nasce um ser pecador, que precisa da graça de Deus, para fugir do mal.
 Para Agostinho, a razão humana é limitada e precisa da ajuda divina, a qual está nas Escrituras Sagradas.
 Agostinho admitiu que a alma, criada por Deus, habita o corpo buscando sempre a perfeição, voltando-se para Deus, até atingir um estágio bom, para assim escolher o bem e encontrar Deus. (Contradição)
Texto Bíblico
De: Alejandro Bullón
Eclesiastes 12:7, diz: "E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte
a Deus, que o deu.". Isto quer dizer que na hora da criação, Deus soprou nas narinas de um boneco de barro.
Ora, um boneco de barro não é um ser humano vivo. Um boneco de barro não sente, não pensa, não chora, não sofre... você pode pisar,
pode fazer o que quiser em um boneco de barro. Então, ele recebe o sopro de vida de Deus. Sopro, é sopro. Sopro não pensa, não sente, não chora, não tem fome, nada! Mas quando o sopro se juntou com o barro, aí então apareceu o homem, a alma vivente que sofre, que sonha, que chora, que ri, que faz tudo. Agora, quando o homem morre, acontece tudo ao contrário do que aconteceu na criação. O texto bíblico diz: "... o pó volta para a terra, e o espírito (o sopro) volta para Deus." Efetivamente, o seu avô ao morrer e o corpo dele ser enterrado, passados duzentos anos, ao se abrir o caixão, só vai encontrar pó. O pó volta para a terra de onde veio, e o sopro? Biblicamente, o sopro volta para Deus. Não fica um espírito vagueando.
Eclesiastes 9:5 diz assim: "Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento.
Tomás de Aquino:
 Nenhum ente pode aprender o plano de Deus e se transformar para melhor, apenas estudando astronomia ou astrologia.
 Para Aquino, os seres são finitos são e complexos e se diferenciam entre si.
 Aquino fez uma relação entre fé e razão , que elas não se opõe, pois derivam de Deus, e não haveria verdades discordantes, elas são distintas, mas integradas.
 A razão auxilia a entender e acreditar na fé. Você busca compreensão para acreditar naquilo que não se vê.
 Sartre:
 O francês fez graves comentários sobre a perdição humana.
 Sua postura ateísta, ele declara que a existência precede a essência.
 Ele afirma que a coisa manufaturada pelo homem, foi idealizada, forjada pelo homem, pois antes de estar pronta foi idealizada, planejada que criou para seu determinado fim.
 Ele entende que não existe Deus, considerava que o homem não foi criado, ele simplesmente está aí. Ele mesmo determina sua existência e seu fim.
 O homem tem que escolher por si mesmo o que pretende ser.
 Para Sartre, tudo é efêmero, e não existe razão para absolutamente nada. Tudo ao nosso redor existe uma falta de sentido, lhe causando náuseas.
Eclesiastes 9:5 diz assim: "Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento.
Tomás de Aquino:
Ø Nenhum ente pode aprender o plano de Deus e se transformar para melhor, apenas estudando astronomia ou astrologia.
Ø Para Aquino, os seres são finitos são e complexos e se diferenciam entre si.
Ø Aquino fez uma relação entre fé e razão , que elas não se opõe, pois derivam de Deus, e não haveria verdades discordantes, elas são distintas, mas integradas.
Ø A razão auxilia a entender e acreditar na fé. Você busca compreensão para acreditar naquilo que não se vê.
Sartre:
Ø O francês fez graves comentários sobre a perdição humana.
Ø Sua postura ateísta, ele declara que a existência precede a essência.
Ø Ele afirma que a coisa manufaturada pelo homem, foi idealizada, forjada pelo homem, pois antes de estar pronta foi idealizada, planejada que criou para seu determinado fim.
Heidegger:
Ø É o ser humano que dá sentido ao mundo, transforma e cria, interagindo com o meio.
Ø O mundo não é só o que a ciência diz ou o que os religiosos traduzem, mas é um lugar nosso e também dos outros, de alegrias e tristezas, fome e fartura, vida e morte, sucessos e fracassos, de cores, amores , conflitos e esperanças.
Ø Diz que o ser humano é o único que interroga a si próprio, que está sempre encoberto sob as aparências. O surgimento do “ mundo da técnica” :
Ø Para Heidegger, o mundo da técnica tem alcançado todas as áreas da vida.
Ø Ele denuncia a participação de todos numa sociedade mais justa e fraterna, sendo uma ilusão.
Ø A lógica dessa sociedade e de ser explorada para servir as necessidades do homem.
Ø Mas o que se vê, é uma exploração insana, em que os meios substituem os fins.
Ø A crítica a essa postura e de avaliar muitos filósofos existencialistas de que a raiz dessa busca pela felicidade e liberdade parece comprometida com ideais ateístas e materialistas.
Kant:
Ø Kant diz que o ser humano só está em condições de atender a realidade empírica. A mente humana pode fazer interrogações e responder ( crítica da razão teórica).
Ø Muitos dizem que Kant eliminou a razão e restaurou a fé. Ele leu muitos filósofos e disse que nada poderia destruir sua fé em Deus.
Ø Seus principais argumentos ontológicos:
Ø A ciência não pode argumentar sobre Deus ou sobre questões de liberdade moral.
Ø Deus não pode ser percebido pelos sentidos ou por palavras. Sim por fé.
Ø Para explicar a existência dos cosmos e dos seres é preciso que haja algo autoexistente.
Ø Há ordenação e propósito em tudo que há no mundo.
Ø Deus, como ideia reguladora, representa uma ideia útil.
Ø A justiça desse mundo é imperfeita, portanto um dia haverá uma justiça perfeita.
2. O ser indivíduo e o estar entre grupos de indivíduos:
Ø O ser humano define suas normas e ações, vive em sociedade e dependência dos outros.
Ø Jamais encontra outro igual a si mesmo.
Ø Nossa convivência é dinâmica e contraditória em submissão e contestação, liberdade e opressão, amor e ódio, fé e ceticismo.
Ø Nosso cotidiano é marcado por conflitos entre individualidades e tendem à complexidade e tensão.
Ø A convivência opera comportamentos competitivos e individualistas.
Ø As diferenças individuais emergem dos convívios e decisões capazes de originar profundas diferenças sociais, causadas pelas desigualdades de oportunidades de acesso aos bens desiguais entre os indivíduos.
Ø Estamos em uma sociedade que valoriza os bens materiais e que impedem ao consumo, além de nos inserir num processo de coisificação do homem e humanidade das coisas.
Ø Por isso há excesso de trabalho, pela sobrevivência e por luxo, que distanciam o ser pelo ter.
Ø Para Durkheim, o social é o resultado das consciências individuais.
Ø Diz que a coerção, os indivíduos são modelados no seu modo de agir, pensar e sentir na sociedade.
Ø Para outros pensadores a sociedade burguesa do século XVIII, surgiram as primeiras preocupações com os indivíduos.
Ø Os capitalistas eram donos dos meios de produção, e os proletários, explorados, donos da força de trabalho.
Ø Nesse contexto, tudo faz parte de um comércio, até pessoais também.
Ø O ser passa pelo sentido do “ qualificado”, dando preferência pelos mais qualificados, o ser mais belo, mais intelectualizado, poderoso e influente.
Ø O filósofo Adolfo Sanches Vásquez, afirma que é possível uma sociedade mais justa e igualitária, em que o indivíduo seja visto como um sujeito de consciência e vontade, capaz de superar a estrutura social.
3. O ser para a liberdade ou para o determinismo:
Ø Para muitos filósofos , não há conciliação entre os extremos da liberdade e o determinismo.
Ø Que tudo que acontece nesta vida é o inevitável, que não depende de nossas ações, não temos capacidade de escolher e mudar o destino.
Ø Para Baruch Spinosa, se somos dominado por efeitos predeterminadose sem responsabilidade pelo nosso comportamento, como poderíamos reeducar um assasino ou um ladrão ?
Ø E qual seria o sentido de agradecer os que são justos, que amam ?
Ø O filósofo keith Lehrer, o poder contracausal deve ser possível.
Ø Outros defendem que somos seres que nos autodeterminamos. Somos livres porque somos os próprios agentes do que realizamos e geralmente somos a causa do nosso próprio modo de ser.