A origem capitalista e a expansão pelo mundo contemporâneo é preciso entender que a história e a sociologia andam juntas.
1. Origens do Capitalismo:
Existe um consenso de que o capitalismo nasceu da derrocada do sistema feudal.
Sistema Feudal:
Vida Rural = devido às guerras no período Romano e Franco, as cidades se encolheram. Deixaram de ser o centro econômico, político e cultural da Europa Ocidental.
Economia de Subsistência = a economia , o comércio decaiu, servindo apenas local. A falta de estrutura de transporte, deixando o comércio precário.
Sistema Feudal:
Vida Rural = devido às guerras no período Romano e Franco, as cidades se encolheram. Deixaram de ser o centro econômico, político e cultural da Europa Ocidental.
Economia de Subsistência = a economia , o comércio decaiu, servindo apenas local. A falta de estrutura de transporte, deixando o comércio precário.
Monopólio Cultural Católico = a igreja domina culturalmente a Europa. As escolas, e igrejas divulgavam o pensamento dominante.
As Cruzadas = marcaram o desenvolvimento capitalista . As guerras entre cristãos e muçulmanos, os mercadores encontraram oportunidades de crescer.
Embora houvessem uma motivação religiosa, a igreja viu nas cruzadas um
Motivo de lucrar com a conquista da Terra Santa.
Filhos bastardos de nobres se aventuravam em busca de terras e riquezas.
A população lutavam em nome de Cristo.
O encontro dos cristãos e muçulmanos aconteceu uma abertura dos “ horizontes culturais”. Ex:
- Cristão europeu : pratos de madeira e metal.
- Pouca higiene com as mãos.
- Usavam tecidos rústicos ou pele de animais.
- Dormiam no chão ou cama simples.
- Moravam em castelos ou casas de pedra, tronco e barro.
- Os orientais:
- Tinha muita higiene.
- Usavam seda, porcelana, especiarias, medicina e filosofia milenar ( passado).
- Com o tempo surgiram as Feiras, um pequeno comércio entre os feudos, levando mais tarde surgir o dinheiro.
- Burgos e cidades:
- Por causa do crescimento do comércio, os comerciantes estavam a procura de um lugar , para instalarem as feiras.
- O terreno plano, bom para o transporte, com abastecimento de água e perto de um burgo(local que oferecia segurança).
Muitas cidades surgiram ao redor dos burgos, sendo muradas depois.
O mundo urbano foi se sobressaindo e os habitantes passaram a ser chamados de burgueses.
Ideias novas surgiram e o mundo rural, já não respondia às novas necessidades.
Muitos servos fugiam do campo para a cidade em busca de novas oportunidades
O Estado: houve muita resistência aos novos costumes.
A burguesia necessitava de apoio político e social que ajudassem no comércio.
Os reis percebendo isso, estabelece uma união ( rei + burguesia = absolutismo).
A igreja se adaptou as mudanças legalizando ser uma atividade honrada e legítima ( reforma protestante).
As leis foram criadas para proteger o comércio. Precisavam conquistar mais mercados e fontes de mercadorias.As navegações se tornaram uma potência global.
Acumulação primitiva de capital, possibilitou muito dinheiro para aplicar em técnicas de produção( revolução industrial).
A educação foi restrita a divulgar novos valores.
Com passar dos tempos, a burguesia perde o apoio dos reis.
O poder está em mãos dos reis, tornando-se absolutistas.
O Liberalismo : Alguns filósofos passam a defender um Estado Liberal.
A razão e a liberdade aparecem para se adequarem a política às necessidades mercantis e industriais.
Discurso do burguês:
Liberdade de imprensa.
Propriedade privada.
Igualdade jurídica.
Participação política.
Respeito a Constituição e um Parlamento.
Ex: revolução inglesa, revolução industrial, revolução americana, revolução francesa.
2. Karl Marx: o revolucionário :
Marx era o maior inimigo da burguesia, filho de advogado judeu, se graduou em melhores Universidades.
Interessado em história, filosofia, direito, artes e literatura, queria se tornar um professor, do qual nunca lecionou.
Desempregado, passou a ser jornalista, denunciando as condições desumanas dos camponeses.
Seus artigos levaram o governo fechar o jornal e expulso da Alemanha, da França.
Na Bélgica, começa a lutar pelos trabalhadores, vai para Londres expor sua opiniões ( livro Manifesto Comunista).Também vai expulso .
A Inglaterra ( berço do capitalismo),é o país mais avançado da época.
Seu grande amigo Fredrich Engels, com quem dividiu muitos escritos
Após perder sua filha e esposa, muito abalado também morre.
Deixou um legado de lutas, que levou metade do mundo ao Socialismo. Foi o intelectual mais lido e odiado no século XX.
3. O Materialismo histórico e a dialética:
Existe uma divisão na filosofia ocidental.
O idealismo e o materialismo.
Idealismo = afirma que as ideias, a razão e o pensamento têm prioridade sobre os objetos, isto é, sobre a matéria sensível. Ex: as ideias são mais reais que os objetos.
Materialismo = é o inverso. Parte do objeto para matéria sensível para as ideias, o pensamento e a razão.
Marx não abraçou o materialismo filosófico de sua época, mas propôs um materialismo novo( uma revolução).
A dialética de Hegel :
Georg Wilhelm Friedrich Hegel, afirmava que todas as coisas humanas, tudo no Universo era regido por um espírito absoluto.
Na Antiguidade clássica, a dialética era entendida como filosofia, arte de debater as ideias, capacidade de opor uma ideia a outra.
A definição da dialética é:
Tese é confrontada por Antítese (afirmação) (negação)
buscando o que é real = surge uma Síntese.
Assim por diante.
A dialética Marxista:
Marx aceita a ideia que o Universo é regido por uma dialética( nega o espírito), aqui começa a materialidade de Marx.
Diz que a economia é o real para o ser humano.
Diz que a produção humana , a forma de como é produzida a subsistência é que define o ser humano.
Rejeita que as ideias definem o ser humano.
A economia é definida como o objeto material que define a consciência do ser humano.
O material( produção) influencia as ideias e estas por sua vez, influenciam o material.
A Concepção dialética da história:
Segundo Marx, a “luta de classes”, é o motor da história.
Diz que a luta entre o opressor e o oprimido é que promoveram o progresso da humanidade.
De cada luta dessas nascia um novo tipo de sociedade.
Diz que a dialética é materialista porque na economia, na produção,e no trabalho que o ser humano constrói sua históriaAo mesmo tempo que Marx e Engels estudavam como a dialética operavam, isto é, como ocorreram as lutas sociais através dos tempos eles propunham uma sociedade mais justa e humana.
Nessa teoria não houve espaço pra Deus, pois o homem seria capaz de resolver os seus problemas.
4. Modo de produção:
O modo de produção é a forma de se produzir dentro de uma sociedade em determinado tempo.
Duas características do modo de produção : igualitário ou desigual.
Igualitário = uma sociedade igual.
Modo de produção igualitário :
- Força de Trabalho= força física e mental do trabalhador ( produção acontece).
- Instrumentos de Trabalho= ferramentas e máquinas que o ser humano cria para trabalhar.
- Objeto de Trabalho= matéria-prima na qual o ser humano trabalha.
- Sem esse conjunto, a produção humana é uma impossibilidade quase que total.
- Percebe-se que todo trabalho humano para produzir sua subsistência advém da luta, de uma dialética com a natureza.
- A matéria-prima é retirada da natureza.
- O conjunto formado pela força de trabalho, pelos instrumentos e pelo objeto de trabalho forma as formas produtivas.
- Essas forças de trabalho são cumulativas, de geração a geração.
- Como saber em que estágio de desenvolvimento se encontra nossa sociedade ? Pág: 26.
- Os instrumentos de trabalho são chamados de meios de produção.
- força de trabalho A força de trabalho
Forças age dialeticamente
Produtivas - instrumentos de trabalho sobre os
Meios de meios de
- objeto de trabalho produção produção.
Se os meios de produção pertencer a todos, é uma sociedade igualitária.
Se os meios de produção estiverem nas mãos de poucos,é uma sociedade desigual.
A interação proposital e econômica entre os homens é que forma a sociedade. Quando produzem e repartem os meios de produção.
A sociedade apresentou vários modos de produção.
Modo de Produção comunista Primitivo = é uma forma de organização econômica e social muito simples.
O trabalho agrícola e artesanal tinha a necessidade de suprir subsistência do grupo.
Modo de produção asiático = era caracterizado por uma sociedade composta de servos submetidos à exploração de um governante divino.
Modo de produção Escravista = os escravos passam a ser modo de produção, como se fossem ferramentas. Os senhores é que tinham o direito de mandar.
Modo de produção Feudal = gerou uma sociedade estamental, agrícola e de subsistência. Os servos explorados eram dominados pela tradição e pela religião.
Modo de Produção Capitalista = um confronto capitalista e os donos dos meios de produção, entre o lucro e a propriedade privada. Um Estado com muitas desigualdades.
Modo de Produção socialista = deixam de existir desigualdades sociais, pois os meios de produção são de todos. O Estado não é necessário.
Um modo de produção que ainda não se realizou concretamente.
O ponto chave do marxismo é a pessoa que vende sua força de trabalho receberá em troca um salário. O comprador da força de trabalho receberá o lucro.
Classe = é definida pela posse ou não dos meios de produção.
Para Marx a definição de classe é a partir da produção e na distribuição da renda ou produto.
Burguesia = proprietários dos meios de produção, que conseguiram sair de servos , formando mercadores nas cidades
Fizeram a revolução industrial e hoje são os empresários e industriais capitalistas.
Proletários = são vítimas que perderam suas ferramentas de trabalho, tiveram que vender sua mão de obra nas cidades (operários).
A Luta de classes:
Essa dialética entre as classes pode ser observada desde muito cedo, entre os sacerdotes, guerreiros, camponeses livres, patrícios, plebeus, feudais, servos e nobres, capitalismo, burgueses e proletários. A burguesia foi uma classe revolucionária, pois transformou o mundo, foi criando os elementos para sua própria superação.
Com o capitalismo nasceu uma nova classe revolucionária, o proletariado, capaz de destruir a burguesia, seu modo de vida e inaugurar um novo modo de produção e uma nova sociedade.
Diz Marx para os proletários: se unem.
domingo, 8 de maio de 2011
Mód: 3 – A Sociologia Pré-Científica- sociologia-1º M
Constante crescimento:
• Conhecimento é a experiência vivenciada.
• Deve-se ter em mente não só buscar o eu, mas o encontro de outros nos caminhos pela vida.
• A sociologia proporciona o real, sem fantasias, sem utopias, a fim de transformar a realidade absoluta num constante crescimento.
• O positivismo e o renascimento,é possível dizer que os autores tiveram a coragem de dar um passo à frente de seu tempo, e ousaram impor regras diante daquela sociedade, pra ser mais justa.
• O que importa é utilizar a reflexão, o pensar, não imitar moldes preestabelecidos, para transformar efetiva.
• Para transformar é preciso ter uma base de conhecimento a ser transformado.
2. Renascimento e o espírito especulativo:
• O renascimento foi considerado um período de transformar a sociedade.
• A identidade das pessoas estavam baseadas na vida comunitária e familiar e foram substituídas pelo individualismo.
• As questões sagradas foram substituídas por questões imediatas e materiais
• O renascimento promoveu a cultura o gosto pelo saber.
• Houve muita turbulência, muitos conflitos causaram a falta de unidade política e religiosa.
• Muitos exílios, condenações e escravidão.
• O mundo se tornou independente da religião.
• Agora,precisava analisar e criticar a realidade, e não mais encarar como um castigo divino.
• A vida passou ser uma escolha.
• O ser humano se tornou dono de suas ações do seu destino e não mais preceitos estabelecidos pela igreja.
• O dogma do livre-arbítrio.
• A ciência e a arte se voltam para a realidade concreta.
• A burguesia comercial se tornou mais forte com interesses novos, renovando o pensamento do povo.
• A reflexão social influenciou a literatura, a pintura, a filosofia e muitos escritores surgem:
- Thomas Morus ( Utopia)
- Tommas Campella ( A cidade do Sol)
- Francis Bacon ( Nova Atlântida)
Os filósofos tentaram imaginar uma sociedade perfeita, assim como Pltão uma sociedade justa.
Nicolau Maquiavel aborda a ciência política.
• Maquiavel mostra como o soberano deve agir para alcançar e preservar o poder, manipulando o povo.
• Maquiavel diz que o desenvolvimento do pensamento é conhecer como a realidade se apresentava e não ficar imaginando como deveria ser.
• Por isso o ser humano aparece na literatura como resultado das condições econômicas e políticas e não do seu credo ou religião, como no renascimento.
3. A Formação do Pensamento Burguês:
• O sistema de troca está inserido no conceito de produção e de troca, por causa de mercadorias para consumo.
• O lucro praticado pelos burgueses é contra os valores do mundo medieval.
• O lucro é acumulação do capital.
• A ideia de usar o lucro, surgiu na antiguidade, quando apareceu o dinheiro nas atividades comerciais . Essa atividade do lucro ainda era pouco utilizada, era tido como ilegal.
• Era preciso que a produção fosse mais organizada.
• O iluminismo sucedeu o renascimento, trazendo novas ideias da vida social e de coletividade.
• A nação teve uma expansão territorial, em que a burguesia obtinha o controle sobre o mercado.
•
• A sociedade precisava melhorar as condições de existência, em relação de vida e da sobrevivência humana, com o objetivo de aumentar a quantidade dos consumidores.
• Precisava alterar os hábitos sociais e construir uma recepção melhor diante das tecnologias.
• O período iluminista teve a tendência de libertar-se das amarras estabelecidas pelas monarquias, que não permitiam a livre iniciativa.
• Rosseau colaborou com o iluminismo e propôs um Estado governado de acordo com a vontade geral do povo.
• Capaz de oferecer igualdade legal a todos os cidadãos.
• Um Estado voltado para o bem comum e a vontade geral e democrática.
• Para Rosseau, o homem nasce bom e sem vícios, mas depois é pervertido pela sociedade civilizada.
• Para Locke, a sociedade era o resultado idealizador também do iluminismo, da livre associação entre os indivíduos de razão e vontade ( liberdade individual).
• Locke é considerado o “ pai do iluminismo”. Representa o individualismo contra o poder da monarquia.
• Para ele o indivíduo, ao nascer, não tem qualquer ideia, e sua mente é como uma tábula rasa.
• O conhecimento é adquirido por meio dos sentidos e processado pela razão.
• Conhecimento é a experiência vivenciada.
• Deve-se ter em mente não só buscar o eu, mas o encontro de outros nos caminhos pela vida.
• A sociologia proporciona o real, sem fantasias, sem utopias, a fim de transformar a realidade absoluta num constante crescimento.
• O positivismo e o renascimento,é possível dizer que os autores tiveram a coragem de dar um passo à frente de seu tempo, e ousaram impor regras diante daquela sociedade, pra ser mais justa.
• O que importa é utilizar a reflexão, o pensar, não imitar moldes preestabelecidos, para transformar efetiva.
• Para transformar é preciso ter uma base de conhecimento a ser transformado.
2. Renascimento e o espírito especulativo:
• O renascimento foi considerado um período de transformar a sociedade.
• A identidade das pessoas estavam baseadas na vida comunitária e familiar e foram substituídas pelo individualismo.
• As questões sagradas foram substituídas por questões imediatas e materiais
• O renascimento promoveu a cultura o gosto pelo saber.
• Houve muita turbulência, muitos conflitos causaram a falta de unidade política e religiosa.
• Muitos exílios, condenações e escravidão.
• O mundo se tornou independente da religião.
• Agora,precisava analisar e criticar a realidade, e não mais encarar como um castigo divino.
• A vida passou ser uma escolha.
• O ser humano se tornou dono de suas ações do seu destino e não mais preceitos estabelecidos pela igreja.
• O dogma do livre-arbítrio.
• A ciência e a arte se voltam para a realidade concreta.
• A burguesia comercial se tornou mais forte com interesses novos, renovando o pensamento do povo.
• A reflexão social influenciou a literatura, a pintura, a filosofia e muitos escritores surgem:
- Thomas Morus ( Utopia)
- Tommas Campella ( A cidade do Sol)
- Francis Bacon ( Nova Atlântida)
Os filósofos tentaram imaginar uma sociedade perfeita, assim como Pltão uma sociedade justa.
Nicolau Maquiavel aborda a ciência política.
• Maquiavel mostra como o soberano deve agir para alcançar e preservar o poder, manipulando o povo.
• Maquiavel diz que o desenvolvimento do pensamento é conhecer como a realidade se apresentava e não ficar imaginando como deveria ser.
• Por isso o ser humano aparece na literatura como resultado das condições econômicas e políticas e não do seu credo ou religião, como no renascimento.
3. A Formação do Pensamento Burguês:
• O sistema de troca está inserido no conceito de produção e de troca, por causa de mercadorias para consumo.
• O lucro praticado pelos burgueses é contra os valores do mundo medieval.
• O lucro é acumulação do capital.
• A ideia de usar o lucro, surgiu na antiguidade, quando apareceu o dinheiro nas atividades comerciais . Essa atividade do lucro ainda era pouco utilizada, era tido como ilegal.
• Era preciso que a produção fosse mais organizada.
• O iluminismo sucedeu o renascimento, trazendo novas ideias da vida social e de coletividade.
• A nação teve uma expansão territorial, em que a burguesia obtinha o controle sobre o mercado.
•
• A sociedade precisava melhorar as condições de existência, em relação de vida e da sobrevivência humana, com o objetivo de aumentar a quantidade dos consumidores.
• Precisava alterar os hábitos sociais e construir uma recepção melhor diante das tecnologias.
• O período iluminista teve a tendência de libertar-se das amarras estabelecidas pelas monarquias, que não permitiam a livre iniciativa.
• Rosseau colaborou com o iluminismo e propôs um Estado governado de acordo com a vontade geral do povo.
• Capaz de oferecer igualdade legal a todos os cidadãos.
• Um Estado voltado para o bem comum e a vontade geral e democrática.
• Para Rosseau, o homem nasce bom e sem vícios, mas depois é pervertido pela sociedade civilizada.
• Para Locke, a sociedade era o resultado idealizador também do iluminismo, da livre associação entre os indivíduos de razão e vontade ( liberdade individual).
• Locke é considerado o “ pai do iluminismo”. Representa o individualismo contra o poder da monarquia.
• Para ele o indivíduo, ao nascer, não tem qualquer ideia, e sua mente é como uma tábula rasa.
• O conhecimento é adquirido por meio dos sentidos e processado pela razão.
Mód: 3- Metafísica- 1º M - filosofia.
A pessoa ser de um grupo social nem sempre corresponde a realidade.
Portanto precisamos refletir, questionar melhor do ser que somos.
1. Filosofia do ser:
Heráclito disse: que o ser está sempre sendo. ( alguma coisa)
Parmênides disse: que o ser é sempre aquilo que é.
Os números, círculos e triângulos são seres matemáticos,que não mudam, nem se transformam, nem morrem, mas são percebidos por todos nós.
Agora os seres humanos, são vistos das formas mais variadas entre as pessoas.
Por que isso?
O que muda e não muda?
Essas perguntas intrigam a ontologia (descobrir supostas existências do ser.)
No aristotelismo, a metafísica investiga as realidades que transcendem a experiência sensível.
É reconstruída sobre os pilares da investigação argumentativa em torno da divindade , como a causa de todos os outros seres.
Kant,diz que a metafísica se tornou o estudo das leis e formas que constituem a razão,o fundamento do raciocínio.
As pesquisas ontológicas eram suprassensíveis acerca de Deus e do ser do homem.
Resumindo a metafísica é, uma tentativa de compreender a ontologia, e a teologia .
Quando refletimos o modo como os seres existem, a essência e sua existência, as formas desses seres no espaço e no tempo, estamos no campo da metafísica ou ontologia.
Aristóteles:
Movimento ( devir): é a dinâmica da própria vida caracterizada por qualquer mudança que o ser realize ou sofra.
Ex: - A dinâmica do deslocar-se : implica no levitar de uma pena, na decolagem do avião, no subir, no descer, no deslocamento de uma moto ou cair da bicicleta.
- Mudança qualitativa: mudanças que afetam a qualidade do ser, transformando sua aparência e muitas vezes sua essência.
Ex: saúde para a doença;
Doença para a saúde;
Ignorância para sabedoria;
Sabedoria para ignorância;
Namorados que terminam;
Casal que começa a namorar;
Embrião que se torna bebê;
Líquido que se torna gasoso.
Transformações quantitativa: quando um ser engorda e emagrece, aumenta na juventude ou diminui na velhice.
Quando dois se transformam em um ou quando um se transforma em dois.
A alternância entre agir ou resultar da ação: é toda mudança em que um ser passe da ação á passividade e vice-versa.
Ex:- quando admiramos e somo admirados;
- Quando avaliamos e somos avaliados;
- Quando tocamos e somos tocados;
- Quando estudamos e somos estudados;
- Quando amamos e somos amados. Mudanças do surgimento e do desaparecimento: caracteriza-se pelos movimentos do surgir, corromper-se e morrer.Aqui se encerra nosso nascimento e todas as vivências.
- Para Aristóteles, o devir se apoia no ser que é múltiplo , está sempre se tornando diferente do que era.
- A mutabilidade é inerente somente ao ser divino – aquele cuja existência é eterna, imperecível, perfeita, conhecida pela razão e que é superior a todos nós.
A metafísica Cristã:
Surgiu na Idade Média uma forte tendência para uma síntese filosófica entre os filósofos gregos e o cristianismo.
A síntese cristã, apresenta o homem como criatura de Deus, formado à Sua imagem, que apesar do pecado, recebeu dádiva de Deus.
Ex: pode amar, criar, perdoar, se reconstruir, fundado na graça de Deus.
A filosofia grega: a razão na sua alta intuição intelectual, pode se aperfeiçoar ao ponto de descobrir o verdadeiro Ser, sem nenhum amparo sobrenatural. Diz que a cristã, a razão humana é corrompida e incapaz de descobrir a verdade .
Na Metafísica Grega: deus era uma força racional, impessoal e imaterial.
Na Metafísica Cristã:Deus é pessoal e Se revela aos que nEle creem.Seus atributos são eternidade, perfeição, imutabilidade, onisciência e onipotência.
Agostinho:
Entendeu que o homem foi criado bom, mas com possibilidade de se tornar mau, pois foi dado o livre arbítrio.
Foi dado a capacidade de escolher entre pecar e ou não, mas ele escolheu pecar.
Com isso tornou-se necessária uma obra de graça perfeita para que o homem pudesse chegar ao Ser Supremo (Deus).
Portanto cada geração passada, nasce um ser pecador, que precisa da graça de Deus, para fugir do mal.
Para Agostinho, a razão humana é limitada e precisa da ajuda divina, a qual está nas Escrituras Sagradas.
Agostinho admitiu que a alma, criada por Deus, habita o corpo buscando sempre a perfeição, voltando-se para Deus, até atingir um estágio bom, para assim escolher o bem e encontrar Deus. (Contradição)
Texto Bíblico
De: Alejandro Bullón
Eclesiastes 12:7, diz: "E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte
a Deus, que o deu.". Isto quer dizer que na hora da criação, Deus soprou nas narinas de um boneco de barro.
Ora, um boneco de barro não é um ser humano vivo. Um boneco de barro não sente, não pensa, não chora, não sofre... você pode pisar,
pode fazer o que quiser em um boneco de barro. Então, ele recebe o sopro de vida de Deus. Sopro, é sopro. Sopro não pensa, não sente, não chora, não tem fome, nada! Mas quando o sopro se juntou com o barro, aí então apareceu o homem, a alma vivente que sofre, que sonha, que chora, que ri, que faz tudo. Agora, quando o homem morre, acontece tudo ao contrário do que aconteceu na criação. O texto bíblico diz: "... o pó volta para a terra, e o espírito (o sopro) volta para Deus." Efetivamente, o seu avô ao morrer e o corpo dele ser enterrado, passados duzentos anos, ao se abrir o caixão, só vai encontrar pó. O pó volta para a terra de onde veio, e o sopro? Biblicamente, o sopro volta para Deus. Não fica um espírito vagueando.
Eclesiastes 9:5 diz assim: "Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento.
Tomás de Aquino:
Nenhum ente pode aprender o plano de Deus e se transformar para melhor, apenas estudando astronomia ou astrologia.
Para Aquino, os seres são finitos são e complexos e se diferenciam entre si.
Aquino fez uma relação entre fé e razão , que elas não se opõe, pois derivam de Deus, e não haveria verdades discordantes, elas são distintas, mas integradas.
A razão auxilia a entender e acreditar na fé. Você busca compreensão para acreditar naquilo que não se vê.
Sartre:
O francês fez graves comentários sobre a perdição humana.
Sua postura ateísta, ele declara que a existência precede a essência.
Ele afirma que a coisa manufaturada pelo homem, foi idealizada, forjada pelo homem, pois antes de estar pronta foi idealizada, planejada que criou para seu determinado fim.
Ele entende que não existe Deus, considerava que o homem não foi criado, ele simplesmente está aí. Ele mesmo determina sua existência e seu fim.
O homem tem que escolher por si mesmo o que pretende ser.
Para Sartre, tudo é efêmero, e não existe razão para absolutamente nada. Tudo ao nosso redor existe uma falta de sentido, lhe causando náuseas.
Eclesiastes 9:5 diz assim: "Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento.
Tomás de Aquino:
Ø Nenhum ente pode aprender o plano de Deus e se transformar para melhor, apenas estudando astronomia ou astrologia.
Ø Para Aquino, os seres são finitos são e complexos e se diferenciam entre si.
Ø Aquino fez uma relação entre fé e razão , que elas não se opõe, pois derivam de Deus, e não haveria verdades discordantes, elas são distintas, mas integradas.
Ø A razão auxilia a entender e acreditar na fé. Você busca compreensão para acreditar naquilo que não se vê.
Sartre:
Ø O francês fez graves comentários sobre a perdição humana.
Ø Sua postura ateísta, ele declara que a existência precede a essência.
Ø Ele afirma que a coisa manufaturada pelo homem, foi idealizada, forjada pelo homem, pois antes de estar pronta foi idealizada, planejada que criou para seu determinado fim.
Heidegger:
Ø É o ser humano que dá sentido ao mundo, transforma e cria, interagindo com o meio.
Ø O mundo não é só o que a ciência diz ou o que os religiosos traduzem, mas é um lugar nosso e também dos outros, de alegrias e tristezas, fome e fartura, vida e morte, sucessos e fracassos, de cores, amores , conflitos e esperanças.
Ø Diz que o ser humano é o único que interroga a si próprio, que está sempre encoberto sob as aparências. O surgimento do “ mundo da técnica” :
Ø Para Heidegger, o mundo da técnica tem alcançado todas as áreas da vida.
Ø Ele denuncia a participação de todos numa sociedade mais justa e fraterna, sendo uma ilusão.
Ø A lógica dessa sociedade e de ser explorada para servir as necessidades do homem.
Ø Mas o que se vê, é uma exploração insana, em que os meios substituem os fins.
Ø A crítica a essa postura e de avaliar muitos filósofos existencialistas de que a raiz dessa busca pela felicidade e liberdade parece comprometida com ideais ateístas e materialistas.
Kant:
Ø Kant diz que o ser humano só está em condições de atender a realidade empírica. A mente humana pode fazer interrogações e responder ( crítica da razão teórica).
Ø Muitos dizem que Kant eliminou a razão e restaurou a fé. Ele leu muitos filósofos e disse que nada poderia destruir sua fé em Deus.
Ø Seus principais argumentos ontológicos:
Ø A ciência não pode argumentar sobre Deus ou sobre questões de liberdade moral.
Ø Deus não pode ser percebido pelos sentidos ou por palavras. Sim por fé.
Ø Para explicar a existência dos cosmos e dos seres é preciso que haja algo autoexistente.
Ø Há ordenação e propósito em tudo que há no mundo.
Ø Deus, como ideia reguladora, representa uma ideia útil.
Ø A justiça desse mundo é imperfeita, portanto um dia haverá uma justiça perfeita.
2. O ser indivíduo e o estar entre grupos de indivíduos:
Ø O ser humano define suas normas e ações, vive em sociedade e dependência dos outros.
Ø Jamais encontra outro igual a si mesmo.
Ø Nossa convivência é dinâmica e contraditória em submissão e contestação, liberdade e opressão, amor e ódio, fé e ceticismo.
Ø Nosso cotidiano é marcado por conflitos entre individualidades e tendem à complexidade e tensão.
Ø A convivência opera comportamentos competitivos e individualistas.
Ø As diferenças individuais emergem dos convívios e decisões capazes de originar profundas diferenças sociais, causadas pelas desigualdades de oportunidades de acesso aos bens desiguais entre os indivíduos.
Ø Estamos em uma sociedade que valoriza os bens materiais e que impedem ao consumo, além de nos inserir num processo de coisificação do homem e humanidade das coisas.
Ø Por isso há excesso de trabalho, pela sobrevivência e por luxo, que distanciam o ser pelo ter.
Ø Para Durkheim, o social é o resultado das consciências individuais.
Ø Diz que a coerção, os indivíduos são modelados no seu modo de agir, pensar e sentir na sociedade.
Ø Para outros pensadores a sociedade burguesa do século XVIII, surgiram as primeiras preocupações com os indivíduos.
Ø Os capitalistas eram donos dos meios de produção, e os proletários, explorados, donos da força de trabalho.
Ø Nesse contexto, tudo faz parte de um comércio, até pessoais também.
Ø O ser passa pelo sentido do “ qualificado”, dando preferência pelos mais qualificados, o ser mais belo, mais intelectualizado, poderoso e influente.
Ø O filósofo Adolfo Sanches Vásquez, afirma que é possível uma sociedade mais justa e igualitária, em que o indivíduo seja visto como um sujeito de consciência e vontade, capaz de superar a estrutura social.
3. O ser para a liberdade ou para o determinismo:
Ø Para muitos filósofos , não há conciliação entre os extremos da liberdade e o determinismo.
Ø Que tudo que acontece nesta vida é o inevitável, que não depende de nossas ações, não temos capacidade de escolher e mudar o destino.
Ø Para Baruch Spinosa, se somos dominado por efeitos predeterminadose sem responsabilidade pelo nosso comportamento, como poderíamos reeducar um assasino ou um ladrão ?
Ø E qual seria o sentido de agradecer os que são justos, que amam ?
Ø O filósofo keith Lehrer, o poder contracausal deve ser possível.
Ø Outros defendem que somos seres que nos autodeterminamos. Somos livres porque somos os próprios agentes do que realizamos e geralmente somos a causa do nosso próprio modo de ser.
Portanto precisamos refletir, questionar melhor do ser que somos.
1. Filosofia do ser:
Heráclito disse: que o ser está sempre sendo. ( alguma coisa)
Parmênides disse: que o ser é sempre aquilo que é.
Os números, círculos e triângulos são seres matemáticos,que não mudam, nem se transformam, nem morrem, mas são percebidos por todos nós.
Agora os seres humanos, são vistos das formas mais variadas entre as pessoas.
Por que isso?
O que muda e não muda?
Essas perguntas intrigam a ontologia (descobrir supostas existências do ser.)
No aristotelismo, a metafísica investiga as realidades que transcendem a experiência sensível.
É reconstruída sobre os pilares da investigação argumentativa em torno da divindade , como a causa de todos os outros seres.
Kant,diz que a metafísica se tornou o estudo das leis e formas que constituem a razão,o fundamento do raciocínio.
As pesquisas ontológicas eram suprassensíveis acerca de Deus e do ser do homem.
Resumindo a metafísica é, uma tentativa de compreender a ontologia, e a teologia .
Quando refletimos o modo como os seres existem, a essência e sua existência, as formas desses seres no espaço e no tempo, estamos no campo da metafísica ou ontologia.
Aristóteles:
Movimento ( devir): é a dinâmica da própria vida caracterizada por qualquer mudança que o ser realize ou sofra.
Ex: - A dinâmica do deslocar-se : implica no levitar de uma pena, na decolagem do avião, no subir, no descer, no deslocamento de uma moto ou cair da bicicleta.
- Mudança qualitativa: mudanças que afetam a qualidade do ser, transformando sua aparência e muitas vezes sua essência.
Ex: saúde para a doença;
Doença para a saúde;
Ignorância para sabedoria;
Sabedoria para ignorância;
Namorados que terminam;
Casal que começa a namorar;
Embrião que se torna bebê;
Líquido que se torna gasoso.
Transformações quantitativa: quando um ser engorda e emagrece, aumenta na juventude ou diminui na velhice.
Quando dois se transformam em um ou quando um se transforma em dois.
A alternância entre agir ou resultar da ação: é toda mudança em que um ser passe da ação á passividade e vice-versa.
Ex:- quando admiramos e somo admirados;
- Quando avaliamos e somos avaliados;
- Quando tocamos e somos tocados;
- Quando estudamos e somos estudados;
- Quando amamos e somos amados. Mudanças do surgimento e do desaparecimento: caracteriza-se pelos movimentos do surgir, corromper-se e morrer.Aqui se encerra nosso nascimento e todas as vivências.
- Para Aristóteles, o devir se apoia no ser que é múltiplo , está sempre se tornando diferente do que era.
- A mutabilidade é inerente somente ao ser divino – aquele cuja existência é eterna, imperecível, perfeita, conhecida pela razão e que é superior a todos nós.
A metafísica Cristã:
Surgiu na Idade Média uma forte tendência para uma síntese filosófica entre os filósofos gregos e o cristianismo.
A síntese cristã, apresenta o homem como criatura de Deus, formado à Sua imagem, que apesar do pecado, recebeu dádiva de Deus.
Ex: pode amar, criar, perdoar, se reconstruir, fundado na graça de Deus.
A filosofia grega: a razão na sua alta intuição intelectual, pode se aperfeiçoar ao ponto de descobrir o verdadeiro Ser, sem nenhum amparo sobrenatural. Diz que a cristã, a razão humana é corrompida e incapaz de descobrir a verdade .
Na Metafísica Grega: deus era uma força racional, impessoal e imaterial.
Na Metafísica Cristã:Deus é pessoal e Se revela aos que nEle creem.Seus atributos são eternidade, perfeição, imutabilidade, onisciência e onipotência.
Agostinho:
Entendeu que o homem foi criado bom, mas com possibilidade de se tornar mau, pois foi dado o livre arbítrio.
Foi dado a capacidade de escolher entre pecar e ou não, mas ele escolheu pecar.
Com isso tornou-se necessária uma obra de graça perfeita para que o homem pudesse chegar ao Ser Supremo (Deus).
Portanto cada geração passada, nasce um ser pecador, que precisa da graça de Deus, para fugir do mal.
Para Agostinho, a razão humana é limitada e precisa da ajuda divina, a qual está nas Escrituras Sagradas.
Agostinho admitiu que a alma, criada por Deus, habita o corpo buscando sempre a perfeição, voltando-se para Deus, até atingir um estágio bom, para assim escolher o bem e encontrar Deus. (Contradição)
Texto Bíblico
De: Alejandro Bullón
Eclesiastes 12:7, diz: "E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte
a Deus, que o deu.". Isto quer dizer que na hora da criação, Deus soprou nas narinas de um boneco de barro.
Ora, um boneco de barro não é um ser humano vivo. Um boneco de barro não sente, não pensa, não chora, não sofre... você pode pisar,
pode fazer o que quiser em um boneco de barro. Então, ele recebe o sopro de vida de Deus. Sopro, é sopro. Sopro não pensa, não sente, não chora, não tem fome, nada! Mas quando o sopro se juntou com o barro, aí então apareceu o homem, a alma vivente que sofre, que sonha, que chora, que ri, que faz tudo. Agora, quando o homem morre, acontece tudo ao contrário do que aconteceu na criação. O texto bíblico diz: "... o pó volta para a terra, e o espírito (o sopro) volta para Deus." Efetivamente, o seu avô ao morrer e o corpo dele ser enterrado, passados duzentos anos, ao se abrir o caixão, só vai encontrar pó. O pó volta para a terra de onde veio, e o sopro? Biblicamente, o sopro volta para Deus. Não fica um espírito vagueando.
Eclesiastes 9:5 diz assim: "Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento.
Tomás de Aquino:
Nenhum ente pode aprender o plano de Deus e se transformar para melhor, apenas estudando astronomia ou astrologia.
Para Aquino, os seres são finitos são e complexos e se diferenciam entre si.
Aquino fez uma relação entre fé e razão , que elas não se opõe, pois derivam de Deus, e não haveria verdades discordantes, elas são distintas, mas integradas.
A razão auxilia a entender e acreditar na fé. Você busca compreensão para acreditar naquilo que não se vê.
Sartre:
O francês fez graves comentários sobre a perdição humana.
Sua postura ateísta, ele declara que a existência precede a essência.
Ele afirma que a coisa manufaturada pelo homem, foi idealizada, forjada pelo homem, pois antes de estar pronta foi idealizada, planejada que criou para seu determinado fim.
Ele entende que não existe Deus, considerava que o homem não foi criado, ele simplesmente está aí. Ele mesmo determina sua existência e seu fim.
O homem tem que escolher por si mesmo o que pretende ser.
Para Sartre, tudo é efêmero, e não existe razão para absolutamente nada. Tudo ao nosso redor existe uma falta de sentido, lhe causando náuseas.
Eclesiastes 9:5 diz assim: "Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento.
Tomás de Aquino:
Ø Nenhum ente pode aprender o plano de Deus e se transformar para melhor, apenas estudando astronomia ou astrologia.
Ø Para Aquino, os seres são finitos são e complexos e se diferenciam entre si.
Ø Aquino fez uma relação entre fé e razão , que elas não se opõe, pois derivam de Deus, e não haveria verdades discordantes, elas são distintas, mas integradas.
Ø A razão auxilia a entender e acreditar na fé. Você busca compreensão para acreditar naquilo que não se vê.
Sartre:
Ø O francês fez graves comentários sobre a perdição humana.
Ø Sua postura ateísta, ele declara que a existência precede a essência.
Ø Ele afirma que a coisa manufaturada pelo homem, foi idealizada, forjada pelo homem, pois antes de estar pronta foi idealizada, planejada que criou para seu determinado fim.
Heidegger:
Ø É o ser humano que dá sentido ao mundo, transforma e cria, interagindo com o meio.
Ø O mundo não é só o que a ciência diz ou o que os religiosos traduzem, mas é um lugar nosso e também dos outros, de alegrias e tristezas, fome e fartura, vida e morte, sucessos e fracassos, de cores, amores , conflitos e esperanças.
Ø Diz que o ser humano é o único que interroga a si próprio, que está sempre encoberto sob as aparências. O surgimento do “ mundo da técnica” :
Ø Para Heidegger, o mundo da técnica tem alcançado todas as áreas da vida.
Ø Ele denuncia a participação de todos numa sociedade mais justa e fraterna, sendo uma ilusão.
Ø A lógica dessa sociedade e de ser explorada para servir as necessidades do homem.
Ø Mas o que se vê, é uma exploração insana, em que os meios substituem os fins.
Ø A crítica a essa postura e de avaliar muitos filósofos existencialistas de que a raiz dessa busca pela felicidade e liberdade parece comprometida com ideais ateístas e materialistas.
Kant:
Ø Kant diz que o ser humano só está em condições de atender a realidade empírica. A mente humana pode fazer interrogações e responder ( crítica da razão teórica).
Ø Muitos dizem que Kant eliminou a razão e restaurou a fé. Ele leu muitos filósofos e disse que nada poderia destruir sua fé em Deus.
Ø Seus principais argumentos ontológicos:
Ø A ciência não pode argumentar sobre Deus ou sobre questões de liberdade moral.
Ø Deus não pode ser percebido pelos sentidos ou por palavras. Sim por fé.
Ø Para explicar a existência dos cosmos e dos seres é preciso que haja algo autoexistente.
Ø Há ordenação e propósito em tudo que há no mundo.
Ø Deus, como ideia reguladora, representa uma ideia útil.
Ø A justiça desse mundo é imperfeita, portanto um dia haverá uma justiça perfeita.
2. O ser indivíduo e o estar entre grupos de indivíduos:
Ø O ser humano define suas normas e ações, vive em sociedade e dependência dos outros.
Ø Jamais encontra outro igual a si mesmo.
Ø Nossa convivência é dinâmica e contraditória em submissão e contestação, liberdade e opressão, amor e ódio, fé e ceticismo.
Ø Nosso cotidiano é marcado por conflitos entre individualidades e tendem à complexidade e tensão.
Ø A convivência opera comportamentos competitivos e individualistas.
Ø As diferenças individuais emergem dos convívios e decisões capazes de originar profundas diferenças sociais, causadas pelas desigualdades de oportunidades de acesso aos bens desiguais entre os indivíduos.
Ø Estamos em uma sociedade que valoriza os bens materiais e que impedem ao consumo, além de nos inserir num processo de coisificação do homem e humanidade das coisas.
Ø Por isso há excesso de trabalho, pela sobrevivência e por luxo, que distanciam o ser pelo ter.
Ø Para Durkheim, o social é o resultado das consciências individuais.
Ø Diz que a coerção, os indivíduos são modelados no seu modo de agir, pensar e sentir na sociedade.
Ø Para outros pensadores a sociedade burguesa do século XVIII, surgiram as primeiras preocupações com os indivíduos.
Ø Os capitalistas eram donos dos meios de produção, e os proletários, explorados, donos da força de trabalho.
Ø Nesse contexto, tudo faz parte de um comércio, até pessoais também.
Ø O ser passa pelo sentido do “ qualificado”, dando preferência pelos mais qualificados, o ser mais belo, mais intelectualizado, poderoso e influente.
Ø O filósofo Adolfo Sanches Vásquez, afirma que é possível uma sociedade mais justa e igualitária, em que o indivíduo seja visto como um sujeito de consciência e vontade, capaz de superar a estrutura social.
3. O ser para a liberdade ou para o determinismo:
Ø Para muitos filósofos , não há conciliação entre os extremos da liberdade e o determinismo.
Ø Que tudo que acontece nesta vida é o inevitável, que não depende de nossas ações, não temos capacidade de escolher e mudar o destino.
Ø Para Baruch Spinosa, se somos dominado por efeitos predeterminadose sem responsabilidade pelo nosso comportamento, como poderíamos reeducar um assasino ou um ladrão ?
Ø E qual seria o sentido de agradecer os que são justos, que amam ?
Ø O filósofo keith Lehrer, o poder contracausal deve ser possível.
Ø Outros defendem que somos seres que nos autodeterminamos. Somos livres porque somos os próprios agentes do que realizamos e geralmente somos a causa do nosso próprio modo de ser.
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