A pessoa ser de um grupo social nem sempre corresponde a realidade.
Portanto precisamos refletir, questionar melhor do ser que somos.
1. Filosofia do ser:
Heráclito disse: que o ser está sempre sendo. ( alguma coisa)
Parmênides disse: que o ser é sempre aquilo que é.
Os números, círculos e triângulos são seres matemáticos,que não mudam, nem se transformam, nem morrem, mas são percebidos por todos nós.
Agora os seres humanos, são vistos das formas mais variadas entre as pessoas.
Por que isso?
O que muda e não muda?
Essas perguntas intrigam a ontologia (descobrir supostas existências do ser.)
No aristotelismo, a metafísica investiga as realidades que transcendem a experiência sensível.
É reconstruída sobre os pilares da investigação argumentativa em torno da divindade , como a causa de todos os outros seres.
Kant,diz que a metafísica se tornou o estudo das leis e formas que constituem a razão,o fundamento do raciocínio.
As pesquisas ontológicas eram suprassensíveis acerca de Deus e do ser do homem.
Resumindo a metafísica é, uma tentativa de compreender a ontologia, e a teologia .
Quando refletimos o modo como os seres existem, a essência e sua existência, as formas desses seres no espaço e no tempo, estamos no campo da metafísica ou ontologia.
Aristóteles:
Movimento ( devir): é a dinâmica da própria vida caracterizada por qualquer mudança que o ser realize ou sofra.
Ex: - A dinâmica do deslocar-se : implica no levitar de uma pena, na decolagem do avião, no subir, no descer, no deslocamento de uma moto ou cair da bicicleta.
- Mudança qualitativa: mudanças que afetam a qualidade do ser, transformando sua aparência e muitas vezes sua essência.
Ex: saúde para a doença;
Doença para a saúde;
Ignorância para sabedoria;
Sabedoria para ignorância;
Namorados que terminam;
Casal que começa a namorar;
Embrião que se torna bebê;
Líquido que se torna gasoso.
Transformações quantitativa: quando um ser engorda e emagrece, aumenta na juventude ou diminui na velhice.
Quando dois se transformam em um ou quando um se transforma em dois.
A alternância entre agir ou resultar da ação: é toda mudança em que um ser passe da ação á passividade e vice-versa.
Ex:- quando admiramos e somo admirados;
- Quando avaliamos e somos avaliados;
- Quando tocamos e somos tocados;
- Quando estudamos e somos estudados;
- Quando amamos e somos amados. Mudanças do surgimento e do desaparecimento: caracteriza-se pelos movimentos do surgir, corromper-se e morrer.Aqui se encerra nosso nascimento e todas as vivências.
- Para Aristóteles, o devir se apoia no ser que é múltiplo , está sempre se tornando diferente do que era.
- A mutabilidade é inerente somente ao ser divino – aquele cuja existência é eterna, imperecível, perfeita, conhecida pela razão e que é superior a todos nós.
A metafísica Cristã:
Surgiu na Idade Média uma forte tendência para uma síntese filosófica entre os filósofos gregos e o cristianismo.
A síntese cristã, apresenta o homem como criatura de Deus, formado à Sua imagem, que apesar do pecado, recebeu dádiva de Deus.
Ex: pode amar, criar, perdoar, se reconstruir, fundado na graça de Deus.
A filosofia grega: a razão na sua alta intuição intelectual, pode se aperfeiçoar ao ponto de descobrir o verdadeiro Ser, sem nenhum amparo sobrenatural. Diz que a cristã, a razão humana é corrompida e incapaz de descobrir a verdade .
Na Metafísica Grega: deus era uma força racional, impessoal e imaterial.
Na Metafísica Cristã:Deus é pessoal e Se revela aos que nEle creem.Seus atributos são eternidade, perfeição, imutabilidade, onisciência e onipotência.
Agostinho:
Entendeu que o homem foi criado bom, mas com possibilidade de se tornar mau, pois foi dado o livre arbítrio.
Foi dado a capacidade de escolher entre pecar e ou não, mas ele escolheu pecar.
Com isso tornou-se necessária uma obra de graça perfeita para que o homem pudesse chegar ao Ser Supremo (Deus).
Portanto cada geração passada, nasce um ser pecador, que precisa da graça de Deus, para fugir do mal.
Para Agostinho, a razão humana é limitada e precisa da ajuda divina, a qual está nas Escrituras Sagradas.
Agostinho admitiu que a alma, criada por Deus, habita o corpo buscando sempre a perfeição, voltando-se para Deus, até atingir um estágio bom, para assim escolher o bem e encontrar Deus. (Contradição)
Texto Bíblico
De: Alejandro Bullón
Eclesiastes 12:7, diz: "E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte
a Deus, que o deu.". Isto quer dizer que na hora da criação, Deus soprou nas narinas de um boneco de barro.
Ora, um boneco de barro não é um ser humano vivo. Um boneco de barro não sente, não pensa, não chora, não sofre... você pode pisar,
pode fazer o que quiser em um boneco de barro. Então, ele recebe o sopro de vida de Deus. Sopro, é sopro. Sopro não pensa, não sente, não chora, não tem fome, nada! Mas quando o sopro se juntou com o barro, aí então apareceu o homem, a alma vivente que sofre, que sonha, que chora, que ri, que faz tudo. Agora, quando o homem morre, acontece tudo ao contrário do que aconteceu na criação. O texto bíblico diz: "... o pó volta para a terra, e o espírito (o sopro) volta para Deus." Efetivamente, o seu avô ao morrer e o corpo dele ser enterrado, passados duzentos anos, ao se abrir o caixão, só vai encontrar pó. O pó volta para a terra de onde veio, e o sopro? Biblicamente, o sopro volta para Deus. Não fica um espírito vagueando.
Eclesiastes 9:5 diz assim: "Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento.
Tomás de Aquino:
Nenhum ente pode aprender o plano de Deus e se transformar para melhor, apenas estudando astronomia ou astrologia.
Para Aquino, os seres são finitos são e complexos e se diferenciam entre si.
Aquino fez uma relação entre fé e razão , que elas não se opõe, pois derivam de Deus, e não haveria verdades discordantes, elas são distintas, mas integradas.
A razão auxilia a entender e acreditar na fé. Você busca compreensão para acreditar naquilo que não se vê.
Sartre:
O francês fez graves comentários sobre a perdição humana.
Sua postura ateísta, ele declara que a existência precede a essência.
Ele afirma que a coisa manufaturada pelo homem, foi idealizada, forjada pelo homem, pois antes de estar pronta foi idealizada, planejada que criou para seu determinado fim.
Ele entende que não existe Deus, considerava que o homem não foi criado, ele simplesmente está aí. Ele mesmo determina sua existência e seu fim.
O homem tem que escolher por si mesmo o que pretende ser.
Para Sartre, tudo é efêmero, e não existe razão para absolutamente nada. Tudo ao nosso redor existe uma falta de sentido, lhe causando náuseas.
Eclesiastes 9:5 diz assim: "Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento.
Tomás de Aquino:
Ø Nenhum ente pode aprender o plano de Deus e se transformar para melhor, apenas estudando astronomia ou astrologia.
Ø Para Aquino, os seres são finitos são e complexos e se diferenciam entre si.
Ø Aquino fez uma relação entre fé e razão , que elas não se opõe, pois derivam de Deus, e não haveria verdades discordantes, elas são distintas, mas integradas.
Ø A razão auxilia a entender e acreditar na fé. Você busca compreensão para acreditar naquilo que não se vê.
Sartre:
Ø O francês fez graves comentários sobre a perdição humana.
Ø Sua postura ateísta, ele declara que a existência precede a essência.
Ø Ele afirma que a coisa manufaturada pelo homem, foi idealizada, forjada pelo homem, pois antes de estar pronta foi idealizada, planejada que criou para seu determinado fim.
Heidegger:
Ø É o ser humano que dá sentido ao mundo, transforma e cria, interagindo com o meio.
Ø O mundo não é só o que a ciência diz ou o que os religiosos traduzem, mas é um lugar nosso e também dos outros, de alegrias e tristezas, fome e fartura, vida e morte, sucessos e fracassos, de cores, amores , conflitos e esperanças.
Ø Diz que o ser humano é o único que interroga a si próprio, que está sempre encoberto sob as aparências. O surgimento do “ mundo da técnica” :
Ø Para Heidegger, o mundo da técnica tem alcançado todas as áreas da vida.
Ø Ele denuncia a participação de todos numa sociedade mais justa e fraterna, sendo uma ilusão.
Ø A lógica dessa sociedade e de ser explorada para servir as necessidades do homem.
Ø Mas o que se vê, é uma exploração insana, em que os meios substituem os fins.
Ø A crítica a essa postura e de avaliar muitos filósofos existencialistas de que a raiz dessa busca pela felicidade e liberdade parece comprometida com ideais ateístas e materialistas.
Kant:
Ø Kant diz que o ser humano só está em condições de atender a realidade empírica. A mente humana pode fazer interrogações e responder ( crítica da razão teórica).
Ø Muitos dizem que Kant eliminou a razão e restaurou a fé. Ele leu muitos filósofos e disse que nada poderia destruir sua fé em Deus.
Ø Seus principais argumentos ontológicos:
Ø A ciência não pode argumentar sobre Deus ou sobre questões de liberdade moral.
Ø Deus não pode ser percebido pelos sentidos ou por palavras. Sim por fé.
Ø Para explicar a existência dos cosmos e dos seres é preciso que haja algo autoexistente.
Ø Há ordenação e propósito em tudo que há no mundo.
Ø Deus, como ideia reguladora, representa uma ideia útil.
Ø A justiça desse mundo é imperfeita, portanto um dia haverá uma justiça perfeita.
2. O ser indivíduo e o estar entre grupos de indivíduos:
Ø O ser humano define suas normas e ações, vive em sociedade e dependência dos outros.
Ø Jamais encontra outro igual a si mesmo.
Ø Nossa convivência é dinâmica e contraditória em submissão e contestação, liberdade e opressão, amor e ódio, fé e ceticismo.
Ø Nosso cotidiano é marcado por conflitos entre individualidades e tendem à complexidade e tensão.
Ø A convivência opera comportamentos competitivos e individualistas.
Ø As diferenças individuais emergem dos convívios e decisões capazes de originar profundas diferenças sociais, causadas pelas desigualdades de oportunidades de acesso aos bens desiguais entre os indivíduos.
Ø Estamos em uma sociedade que valoriza os bens materiais e que impedem ao consumo, além de nos inserir num processo de coisificação do homem e humanidade das coisas.
Ø Por isso há excesso de trabalho, pela sobrevivência e por luxo, que distanciam o ser pelo ter.
Ø Para Durkheim, o social é o resultado das consciências individuais.
Ø Diz que a coerção, os indivíduos são modelados no seu modo de agir, pensar e sentir na sociedade.
Ø Para outros pensadores a sociedade burguesa do século XVIII, surgiram as primeiras preocupações com os indivíduos.
Ø Os capitalistas eram donos dos meios de produção, e os proletários, explorados, donos da força de trabalho.
Ø Nesse contexto, tudo faz parte de um comércio, até pessoais também.
Ø O ser passa pelo sentido do “ qualificado”, dando preferência pelos mais qualificados, o ser mais belo, mais intelectualizado, poderoso e influente.
Ø O filósofo Adolfo Sanches Vásquez, afirma que é possível uma sociedade mais justa e igualitária, em que o indivíduo seja visto como um sujeito de consciência e vontade, capaz de superar a estrutura social.
3. O ser para a liberdade ou para o determinismo:
Ø Para muitos filósofos , não há conciliação entre os extremos da liberdade e o determinismo.
Ø Que tudo que acontece nesta vida é o inevitável, que não depende de nossas ações, não temos capacidade de escolher e mudar o destino.
Ø Para Baruch Spinosa, se somos dominado por efeitos predeterminadose sem responsabilidade pelo nosso comportamento, como poderíamos reeducar um assasino ou um ladrão ?
Ø E qual seria o sentido de agradecer os que são justos, que amam ?
Ø O filósofo keith Lehrer, o poder contracausal deve ser possível.
Ø Outros defendem que somos seres que nos autodeterminamos. Somos livres porque somos os próprios agentes do que realizamos e geralmente somos a causa do nosso próprio modo de ser.
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