domingo, 8 de maio de 2011

Mód: 3- Metafísica- 1º M - filosofia.

 A pessoa ser de um grupo social nem sempre corresponde a realidade.
 Portanto precisamos refletir, questionar melhor do ser que somos.
1. Filosofia do ser:
 Heráclito disse: que o ser está sempre sendo. ( alguma coisa)
 Parmênides disse: que o ser é sempre aquilo que é.
 Os números, círculos e triângulos são seres matemáticos,que não mudam, nem se transformam, nem morrem, mas são percebidos por todos nós.
 Agora os seres humanos, são vistos das formas mais variadas entre as pessoas.
 Por que isso?
 O que muda e não muda?
 Essas perguntas intrigam a ontologia (descobrir supostas existências do ser.)
 No aristotelismo, a metafísica investiga as realidades que transcendem a experiência sensível.
 É reconstruída sobre os pilares da investigação argumentativa em torno da divindade , como a causa de todos os outros seres.
 Kant,diz que a metafísica se tornou o estudo das leis e formas que constituem a razão,o fundamento do raciocínio.
 As pesquisas ontológicas eram suprassensíveis acerca de Deus e do ser do homem.
 Resumindo a metafísica é, uma tentativa de compreender a ontologia, e a teologia .
 Quando refletimos o modo como os seres existem, a essência e sua existência, as formas desses seres no espaço e no tempo, estamos no campo da metafísica ou ontologia.
Aristóteles:
 Movimento ( devir): é a dinâmica da própria vida caracterizada por qualquer mudança que o ser realize ou sofra.
Ex: - A dinâmica do deslocar-se : implica no levitar de uma pena, na decolagem do avião, no subir, no descer, no deslocamento de uma moto ou cair da bicicleta.
- Mudança qualitativa: mudanças que afetam a qualidade do ser, transformando sua aparência e muitas vezes sua essência.
 Ex: saúde para a doença;
 Doença para a saúde;
 Ignorância para sabedoria;
 Sabedoria para ignorância;
 Namorados que terminam;
 Casal que começa a namorar;
 Embrião que se torna bebê;
 Líquido que se torna gasoso.
 Transformações quantitativa: quando um ser engorda e emagrece, aumenta na juventude ou diminui na velhice.
 Quando dois se transformam em um ou quando um se transforma em dois.
 A alternância entre agir ou resultar da ação: é toda mudança em que um ser passe da ação á passividade e vice-versa.
Ex:- quando admiramos e somo admirados;
- Quando avaliamos e somos avaliados;
- Quando tocamos e somos tocados;
- Quando estudamos e somos estudados;
- Quando amamos e somos amados. Mudanças do surgimento e do desaparecimento: caracteriza-se pelos movimentos do surgir, corromper-se e morrer.Aqui se encerra nosso nascimento e todas as vivências.
- Para Aristóteles, o devir se apoia no ser que é múltiplo , está sempre se tornando diferente do que era.
- A mutabilidade é inerente somente ao ser divino – aquele cuja existência é eterna, imperecível, perfeita, conhecida pela razão e que é superior a todos nós.
A metafísica Cristã:
 Surgiu na Idade Média uma forte tendência para uma síntese filosófica entre os filósofos gregos e o cristianismo.
 A síntese cristã, apresenta o homem como criatura de Deus, formado à Sua imagem, que apesar do pecado, recebeu dádiva de Deus.
Ex: pode amar, criar, perdoar, se reconstruir, fundado na graça de Deus.
 A filosofia grega: a razão na sua alta intuição intelectual, pode se aperfeiçoar ao ponto de descobrir o verdadeiro Ser, sem nenhum amparo sobrenatural. Diz que a cristã, a razão humana é corrompida e incapaz de descobrir a verdade .
 Na Metafísica Grega: deus era uma força racional, impessoal e imaterial.
 Na Metafísica Cristã:Deus é pessoal e Se revela aos que nEle creem.Seus atributos são eternidade, perfeição, imutabilidade, onisciência e onipotência.
Agostinho:
 Entendeu que o homem foi criado bom, mas com possibilidade de se tornar mau, pois foi dado o livre arbítrio.
 Foi dado a capacidade de escolher entre pecar e ou não, mas ele escolheu pecar.
 Com isso tornou-se necessária uma obra de graça perfeita para que o homem pudesse chegar ao Ser Supremo (Deus).
 Portanto cada geração passada, nasce um ser pecador, que precisa da graça de Deus, para fugir do mal.
 Para Agostinho, a razão humana é limitada e precisa da ajuda divina, a qual está nas Escrituras Sagradas.
 Agostinho admitiu que a alma, criada por Deus, habita o corpo buscando sempre a perfeição, voltando-se para Deus, até atingir um estágio bom, para assim escolher o bem e encontrar Deus. (Contradição)
Texto Bíblico
De: Alejandro Bullón
Eclesiastes 12:7, diz: "E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte
a Deus, que o deu.". Isto quer dizer que na hora da criação, Deus soprou nas narinas de um boneco de barro.
Ora, um boneco de barro não é um ser humano vivo. Um boneco de barro não sente, não pensa, não chora, não sofre... você pode pisar,
pode fazer o que quiser em um boneco de barro. Então, ele recebe o sopro de vida de Deus. Sopro, é sopro. Sopro não pensa, não sente, não chora, não tem fome, nada! Mas quando o sopro se juntou com o barro, aí então apareceu o homem, a alma vivente que sofre, que sonha, que chora, que ri, que faz tudo. Agora, quando o homem morre, acontece tudo ao contrário do que aconteceu na criação. O texto bíblico diz: "... o pó volta para a terra, e o espírito (o sopro) volta para Deus." Efetivamente, o seu avô ao morrer e o corpo dele ser enterrado, passados duzentos anos, ao se abrir o caixão, só vai encontrar pó. O pó volta para a terra de onde veio, e o sopro? Biblicamente, o sopro volta para Deus. Não fica um espírito vagueando.
Eclesiastes 9:5 diz assim: "Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento.
Tomás de Aquino:
 Nenhum ente pode aprender o plano de Deus e se transformar para melhor, apenas estudando astronomia ou astrologia.
 Para Aquino, os seres são finitos são e complexos e se diferenciam entre si.
 Aquino fez uma relação entre fé e razão , que elas não se opõe, pois derivam de Deus, e não haveria verdades discordantes, elas são distintas, mas integradas.
 A razão auxilia a entender e acreditar na fé. Você busca compreensão para acreditar naquilo que não se vê.
 Sartre:
 O francês fez graves comentários sobre a perdição humana.
 Sua postura ateísta, ele declara que a existência precede a essência.
 Ele afirma que a coisa manufaturada pelo homem, foi idealizada, forjada pelo homem, pois antes de estar pronta foi idealizada, planejada que criou para seu determinado fim.
 Ele entende que não existe Deus, considerava que o homem não foi criado, ele simplesmente está aí. Ele mesmo determina sua existência e seu fim.
 O homem tem que escolher por si mesmo o que pretende ser.
 Para Sartre, tudo é efêmero, e não existe razão para absolutamente nada. Tudo ao nosso redor existe uma falta de sentido, lhe causando náuseas.
Eclesiastes 9:5 diz assim: "Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento.
Tomás de Aquino:
Ø Nenhum ente pode aprender o plano de Deus e se transformar para melhor, apenas estudando astronomia ou astrologia.
Ø Para Aquino, os seres são finitos são e complexos e se diferenciam entre si.
Ø Aquino fez uma relação entre fé e razão , que elas não se opõe, pois derivam de Deus, e não haveria verdades discordantes, elas são distintas, mas integradas.
Ø A razão auxilia a entender e acreditar na fé. Você busca compreensão para acreditar naquilo que não se vê.
Sartre:
Ø O francês fez graves comentários sobre a perdição humana.
Ø Sua postura ateísta, ele declara que a existência precede a essência.
Ø Ele afirma que a coisa manufaturada pelo homem, foi idealizada, forjada pelo homem, pois antes de estar pronta foi idealizada, planejada que criou para seu determinado fim.
Heidegger:
Ø É o ser humano que dá sentido ao mundo, transforma e cria, interagindo com o meio.
Ø O mundo não é só o que a ciência diz ou o que os religiosos traduzem, mas é um lugar nosso e também dos outros, de alegrias e tristezas, fome e fartura, vida e morte, sucessos e fracassos, de cores, amores , conflitos e esperanças.
Ø Diz que o ser humano é o único que interroga a si próprio, que está sempre encoberto sob as aparências. O surgimento do “ mundo da técnica” :
Ø Para Heidegger, o mundo da técnica tem alcançado todas as áreas da vida.
Ø Ele denuncia a participação de todos numa sociedade mais justa e fraterna, sendo uma ilusão.
Ø A lógica dessa sociedade e de ser explorada para servir as necessidades do homem.
Ø Mas o que se vê, é uma exploração insana, em que os meios substituem os fins.
Ø A crítica a essa postura e de avaliar muitos filósofos existencialistas de que a raiz dessa busca pela felicidade e liberdade parece comprometida com ideais ateístas e materialistas.
Kant:
Ø Kant diz que o ser humano só está em condições de atender a realidade empírica. A mente humana pode fazer interrogações e responder ( crítica da razão teórica).
Ø Muitos dizem que Kant eliminou a razão e restaurou a fé. Ele leu muitos filósofos e disse que nada poderia destruir sua fé em Deus.
Ø Seus principais argumentos ontológicos:
Ø A ciência não pode argumentar sobre Deus ou sobre questões de liberdade moral.
Ø Deus não pode ser percebido pelos sentidos ou por palavras. Sim por fé.
Ø Para explicar a existência dos cosmos e dos seres é preciso que haja algo autoexistente.
Ø Há ordenação e propósito em tudo que há no mundo.
Ø Deus, como ideia reguladora, representa uma ideia útil.
Ø A justiça desse mundo é imperfeita, portanto um dia haverá uma justiça perfeita.
2. O ser indivíduo e o estar entre grupos de indivíduos:
Ø O ser humano define suas normas e ações, vive em sociedade e dependência dos outros.
Ø Jamais encontra outro igual a si mesmo.
Ø Nossa convivência é dinâmica e contraditória em submissão e contestação, liberdade e opressão, amor e ódio, fé e ceticismo.
Ø Nosso cotidiano é marcado por conflitos entre individualidades e tendem à complexidade e tensão.
Ø A convivência opera comportamentos competitivos e individualistas.
Ø As diferenças individuais emergem dos convívios e decisões capazes de originar profundas diferenças sociais, causadas pelas desigualdades de oportunidades de acesso aos bens desiguais entre os indivíduos.
Ø Estamos em uma sociedade que valoriza os bens materiais e que impedem ao consumo, além de nos inserir num processo de coisificação do homem e humanidade das coisas.
Ø Por isso há excesso de trabalho, pela sobrevivência e por luxo, que distanciam o ser pelo ter.
Ø Para Durkheim, o social é o resultado das consciências individuais.
Ø Diz que a coerção, os indivíduos são modelados no seu modo de agir, pensar e sentir na sociedade.
Ø Para outros pensadores a sociedade burguesa do século XVIII, surgiram as primeiras preocupações com os indivíduos.
Ø Os capitalistas eram donos dos meios de produção, e os proletários, explorados, donos da força de trabalho.
Ø Nesse contexto, tudo faz parte de um comércio, até pessoais também.
Ø O ser passa pelo sentido do “ qualificado”, dando preferência pelos mais qualificados, o ser mais belo, mais intelectualizado, poderoso e influente.
Ø O filósofo Adolfo Sanches Vásquez, afirma que é possível uma sociedade mais justa e igualitária, em que o indivíduo seja visto como um sujeito de consciência e vontade, capaz de superar a estrutura social.
3. O ser para a liberdade ou para o determinismo:
Ø Para muitos filósofos , não há conciliação entre os extremos da liberdade e o determinismo.
Ø Que tudo que acontece nesta vida é o inevitável, que não depende de nossas ações, não temos capacidade de escolher e mudar o destino.
Ø Para Baruch Spinosa, se somos dominado por efeitos predeterminadose sem responsabilidade pelo nosso comportamento, como poderíamos reeducar um assasino ou um ladrão ?
Ø E qual seria o sentido de agradecer os que são justos, que amam ?
Ø O filósofo keith Lehrer, o poder contracausal deve ser possível.
Ø Outros defendem que somos seres que nos autodeterminamos. Somos livres porque somos os próprios agentes do que realizamos e geralmente somos a causa do nosso próprio modo de ser.

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